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Entretenimento

Izabella Rocha encerra 2020 “Tirando os véus”

Cantora lança minidoc que revela os bastidores da música “Misteriosa Atração”

Redação Jornal de Brasília

30/12/2020 14h08

O lançamento do álbum Bella, da cantora Izabella Rocha, que vem sendo trabalhado mês a mês com apresentação de singles, realização de live/shows e produção de materiais audiovisuais, descortina mais uma novidade ainda em 2020, neste 30 de dezembro, a partir das 19h. Trata-se o minidoc “Tirando os véus”, que será disponibilizado em seu canal de Youtube Izabella Rocha.

Dirigido por Luciana Martuchelli com direção de fotografia de Sylvio Lima, o trabalho revela curiosidades sobre os bastidores da criação de “Misteriosa Atração”, composição de Izabella e Alexandre Carlo: um dos sucessos do Natiruts, banda da qual Izabella fez parte por 10 anos.

Todas as músicas escolhidas para compor o repertório do álbum Bella são, claro, especiais, mas esta carrega um simbolismo muito forte, pois foi a primeira vez em que assumi a voz principal no Natiruts. A partir de então, comecei a vislumbrar novas possibilidades como protagonista da minha própria voz e dos meus caminhos”, conta a cantora.

Após a saída de Izabella Rocha do Natiruts, em 2006, ela gravou a canção no grupo In Natura, que formou com os também ex-integrantes da banda de reggae, Bruno Dourado e Kiko Peres. Agora, no segundo álbum de sua carreira solo, lançou Misteriosa Atração nas lojas digitais em novembro, ancorado em uma apresentação realizada em São Jorge, na Chapada dos Veadeiros. “A música fala muito sobre o meu amadurecimento artístico e “Retirando os véus” desvenda essa caminhada. É uma parte importante da minha vida e o minidoc”, revela.

Um Novo Momento

Conhecida do grande público como uma das fundadoras do Natiruts, Izabella vem trilhando outros caminhos para além do reggae desde 2007, primeiro com o projeto InNatura, e, em seguida, sua estreia na carreira solo em 2016, com o álbum Gaia. Atualmente, ela vive o que considera a plenitude da sua estrada musical. “A música sempre me realizou e fui muito feliz em todas essas fases com os trabalhos, as experiências musicais e as vivências que me transformaram e me nutriram de várias formas. Desde Gaia eu já vinha lapidando o meu estilo, somado às minhas experiências como mãe e mulher. Mas hoje, pela primeira vez, sinto que encontrei musicalmente uma maneira muito sincera de me expressar. A realização só cresce dentro de mim“, afirma Bella.

Apesar dos novos timbres e referências, sobretudo influenciada pela diva Billie Holliday, Izabella não foge de suas origens. Ao contrário, as evidencia e homenageia. No álbum de nove faixas, entre material autoral e versões para canções de Natiruts e InNatura, o repertório visita Bob Marley, Luís Carlinhos, Rogê, Tonho Gebara, João Suplicy, Billie Holiday, standards do jazz e gypsy jazz autoral. Soma-se à delicadeza de sua voz, uma sofisticada e, ao mesmo tempo descontraída presença de palco. A mulher dona de si também traz em si a menina do reggae, conferindo personalidade à performance.

O novo álbum conta com arranjos do pianista Renato Vasconcellos e tem como ponto de partida o show “Lua Azul”, que Izabella Rocha apresentou ao longo de 2018 e 2019, interpretando canções clássicas que resgatam como notas azuis nascidas em Nova Orleans, com um toque de Reggae, Bossa Nova, Samba e Soul Music. Para apresentação do trabalho, ela se cercou de feras como Dido Mariano (baixo acústico e elétrico), Misael Barros (bateria), Moisés Alves (trompete), Josué (sax), Rodrigo Bezerra (guitarra), Felipe Portilho (Teclados) e Renato Vasconcellos (piano e teclados).

“Bella” também conta com as participações especiais de Bruno Medina (saxofone), Márcio Marinho (cavaquinho) – na música “Agora ou nunca”. –, Oswaldo Amorim (baixo), Lourenço Vasconcellos (vibrafone), Leander Motta (bateria) e Paulo André (violão) – em “Belo Amor” –, Kiko Péres (violão) e Ademir Junior (clarineta) – em “Carta pra Ele” –, Juninho Di Souza (guitarra) – em “O Carcará e a Rosa” –, João Suplicy (voz e guitarra)– em “Ansiedade” – e da filha Gabriela Dourado, dividindo os vocais em “Deus abençoe a criança”.

 

CARREIRA

Izabella Rocha foi uma das fundadoras da banda de Reggae Natiruts, uma das principais bandas do Brasil, surgida em 1996. Como backing vocal e cantora, ela gravou cinco discos de estúdio – “Nativus” (1997), “Povo Brasileiro” (1999), “Verbalize” (2001), “Qu4tro” (2002) e “Nossa Missão” (2005) – e fez centenas de shows pelo país.

Em 2006 saiu em busca das raízes musicais e, no ano seguinte, criou – ao lado de Bruno Dourado (percussão) e Kiko Péres (guitarrista), também ex-integrantes do Natiruts – o grupo InNatura, com o qual gravou mais três álbuns: o ao vivo “Um Artista Brasileiro” (2007, lançado em DVD), “Bossa Ragga” (2010) e “Innatura 3” (2013).

Com a maternidade – ela é mãe de Gabriela, Rafael e Elis –, entrou no contato profundo com a feminina e percebeu sua ligação com a natureza do planeta Terra, verdadeira útero para toda a vida. Esta foi a base de “Gaia”, o primeiro disco solo e autoral, lançado em 2016, celebrando seus 20 anos de carreira. Como letras foram inspiradas pelo sagrado feminino e a mãe natureza.

Em 2020, Izabella Rocha volta com o segundo álbum solo, “Bella”, onde mescla influências do Jazz, Reggae, Soul, Samba Jazz e Bossa Nova, entre versões diversas e músicas inéditas.

 

Serviço:

Lançamento MINIDOC “Retirando os véus”

30 de dezembro ás 19h

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