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Celebridades

Príncipe Harry obtém condenação de tabloide britânico

Um juiz do Reino Unido decidiu, nesta sexta-feira (15), que o príncipe Harry foi vítima de escutas telefônicas por parte de jornalistas do Mirror Group Newspapers (MGN)

Redação Jornal de Brasília

15/12/2023 10h14

Foto: AFP

Um juiz do Reino Unido decidiu, nesta sexta-feira (15), que o príncipe Harry foi vítima de escutas telefônicas por parte de jornalistas do Mirror Group Newspapers (MGN), pelo qual o grupo editorial deverá indenizá-lo com 140.600 libras (US$ 178.500) em perdas e danos.

O juiz do Tribunal Superior de Londres estimou que 15 dos 33 matérias apresentadas como prova pelo filho caçula do rei Charles III foram resultado da invasão de seu sistema de mensagens por parte da editora que publica The Mirror, Sunday Mirror e Sunday People.

O príncipe Harry celebrou, através de seu advogado, a condenação por estas escutas telefônicas e prometeu continuar se defendendo nos tribunais contra a imprensa.

“A sentença proferida hoje me justifica e me dá confiança”, declarou, em nome do duque de Sussex, seu advogado, David Sherborne, em um comunicado muito virulento contra as práticas da imprensa para com o membro da família real.

O príncipe, que está envolvido em vários processos judiciais contra os tabloides britânicos, termina o texto garantindo que não desistirá de seus esforços.

“A missão continua”, acrescentou, na mesma nota.

Em sua avaliação dos acontecimentos, o juiz Timothy Fancourt entendeu que o celular do príncipe havia sido “hackeado”, ainda que “em uma extensão modesta”.

“Considero que seu telefone (do príncipe) foi hackeado apenas de forma modesta e que, provavelmente, foi controlado cuidadosamente por certas pessoas em cada jornal”, disse Fancourt.

O juiz concluiu que os jornais fizeram “extensas” escutas telefônicas de celebridades entre 2006 e 2011, incluindo quando estava em curso uma investigação pública sobre a conduta da imprensa britânica.

Após a decisão do Tribunal Superior de Londres, o grupo editorial reconheceu sua culpa nos acontecimentos.

“Quando ocorrem irregularidades históricas, pedimos desculpas sem reservas, assumimos toda a responsabilidade e pagamos uma indenização adequada”, escreveu o grupo editorial condenado.

© Agence France-Presse

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