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Celebridades

‘Me resta confiar na Justiça’, diz Klara Castanho ao relembrar estupro

Em junho de 2022, Klara revelou por meio das redes sociais que havia sido estuprada, engravidado e doado o bebê após o nascimento

FolhaPress

03/03/2023 15h34

Quase um ano após revelar em carta aberta que engravidou após um estupro e entregou o bebê para adoção, a atriz Klara Castanho, 22, falou pela primeira vez sobre a violência sofrida. Foi na gravação do programa Altas Horas (Globo), apresentado por Serginho Groisman, que vai ao ar neste sábado (4).

“Depois que vim a público, de novo de forma forçada, eu denunciei todos os crimes aos quais fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. E o que me resta neste momento é confiar na Justiça e eu confio muito. Não só na Justiça, mas numa Justiça maior”, disse ela, de acordo com o jornal O Globo.

Em junho de 2022, Klara revelou por meio das redes sociais que havia sido estuprada, engravidado e doado o bebê após o nascimento. No texto, Klara relatava que não estava em sua cidade nem próxima de amigos e familiares. Inicialmente, não teria percebido que o estupro resultou em uma gestação indesejada.

Em outro trecho, ela falava sobre o processo de manter a gestação e de realizar a adoção legal do bebê, conforme prevê a lei. “A entrega [do bebê] foi protegida e em sigilo. Ser pai e/ou mãe não depende tão somente da condição econômico-financeira, mas da capacidade de cuidar. Ao reconhecer a minha incapacidade de exercer esse cuidado, eu optei por essa entrega consciente e que deveria ser segura”, escreveu na ocasião.

Também em suas redes, a atriz contou que o que motivou a divulgação da carta naquele momento foi a repercussão de “pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma”. A violência cometida contra ela e os desdobramentos do caso foram noticiados em detalhes pela imprensa, à época.

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