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Celebridades

Luciano Huck ajuda menina que trocava máscara por alimento em sinal

“Fiquei imaginando meus filhos, que têm a mesma idade (de Ana Júlia), naquela situação”

Redação Jornal de Brasília

14/05/2020 13h01

O apresentador Luciano Hulk entrou na corrente de solidariedade para ajudar a menina Júlia Sabino, de 9 anos. Uma foto dela segurando uma placa de papelão com a frase “troco uma máscara por um alimento” viralizou nas redes sociais esta semana. As informações são do jornal Extra.

Reprodução Redes Sociais

Huck entrou em contanto com a mãe de Júlia, Silvana Cristina Costa, de 30 anos, que é do Rio de Janeiro. Segundo o jornal Extra, o apresentador prometeu ajudá-la, sob a condição de que a família, que mora em Santa Crus, voltasse para casa e não vendesse mais balas no sinal.

“Fiquei imaginando meus filhos, que têm a mesma idade (de Ana Júlia), naquela situação. É como eu tenho dito com bastante frequência: a solidariedade tem que ser mais contagiosa que o vírus”, disse Hulk ao jornal Extra.

“Graças a Deus, hoje em dia, as pessoas estão olhando a sua volta e percebendo que estamos mais interconectados como nunca e que um problema na favela é o mesmo problema do asfalto. Eu fiquei muito tocado. Falei com a mãe (da Ana Júlia) e espero que eu tenha conseguido ajudar e fazer com que a família volte a ter um pouco de paz pelo menos por algum tempo”, afirmou ao Extra.

Desempregada com a pandemia

Segundo Silvana, por conta da pandemia do novo coronavírus, ela perdeu o emprego e não sabia mais o que fazer para conseguir sustentar Ana Julia e os outro três irmão delas.

“Como eu tinha alguns doces que vendia na praia, decidi vir para cá (para o sinal). Também pedi a uma vizinha que fizesse umas máscaras para eu vender. Era o que me restava. Recebi os R$ 600 de ajuda do governo, mas não foi suficiente”, afirmou Silvana ao Extra.

“Minha mãe é muito trabalhadora. Ela faz faxina, trabalha na praia, e eu, vendo essa situação, pedi para vir ajudá-la”, disse Ana Júlia, que é estudante do quarto ano de um CIEP em Santa Cruz.

Silvana conta que levar os filhos, que têm entre 9 e 14 anos, para o sinal não era seu desejo. Só que ela não tinha com quem deixar as crianças. “Viemos porque estava faltando alimentos para eles. Eu fiquei com receio, não queria que eles estivessem comigo”, ressaltou em entrevista ao jornal carioca.

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