Lua, a filha de Viih Tube e Eliezer, agora possui uma estrela que pode ser chamada de “sua” – ou quase isso. O pai decidiu “comprar” um dos corpos celestes visíveis no céu e dar o nome da pequena recém-nascida, embora essa transação não possua nenhum respaldo científico ou astronômico.
Lua não é a pioneira nessa prática. Anteriormente, os fãs de Antonio ‘Cara de Sapato’, participante do BBB 23, organizaram uma arrecadação virtual para “comprar” uma estrela em nome do lutador.
As empresas que comercializam as estrelas oferecem a possibilidade de dar um nome para a estrela escolhida, indica a posição do corpo celeste no céu e ensina a localizá-lo. Os custos são a partir de R$ 500 e há vários pacotes disponíveis para incrementar o presente.
A compra, porém, não tem qualquer valor científico ou astrômico. O dinheiro tampouco vai para a NASA, agência espacial norte-americana, ou qualquer outro órgão do tipo ao redor do planeta, que não têm quaisquer relações com as empresas que fazem este tipo de comércio.
Compra simbólica
A União Astronômica Internacional é a única instituição que nomeia oficialmente estrelas. Foi fundada em 1919 com a “missão de promover e proteger a astronomia em todos os seus aspectos (incluindo pesquisa, comunicação, educação e desenvolvimento) por meio da cooperação internacional”.
Segundo uma manifestação da IAU, apesar de algumas empresas estarem vendendo o “batizado” de estrelas, “tais nomes não têm qualquer validade formal ou oficial” e que “ninguém pode possuir uma estrela de fato”.
Em seu site, a organização reforça que não tem quaisquer relações com a prática comercial de ‘vender’ estrelas, planetas ou astros do Sistema Solar.
“Como muitas das melhores coisas da vida, a beleza do céu noturno não está à venda – é gratuita para todos desfrutarem. Além disso, o céu noturno pertence a todos”, diz em comunicado.