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‘As Five’ começa com morte que marca o reencontro das amigas de ‘Malhação’

O nascimento é o início da amizade delas e permeia toda a narrativa de “Malhação: Viva a Diferença”

Redação Jornal de Brasília

17/11/2020 9h30

Numa pane no metrô de São Paulo, Keyla, papel de Gabriela Medvedovski, entra em trabalho de parto e tem a ajuda de Benê, vivida por Daphne Bozaski, Ellen, papel de Heslaine Vieira, Lica, vivida por Manoela Aliperti, e Tina, papel de Ana Hikari, para dar à luz Tonico, seu primeiro filho. O nascimento é o início da amizade delas e permeia toda a narrativa de “Malhação: Viva a Diferença”.

Agora, as cinco se reencontram em situação oposta. Após anos afastadas, é a morte da mãe de Tina que marca a retomada de laços entre elas. E é nesse contexto que começa “As Five”, série disponível no Globoplay.

Segundo as atrizes, iniciar o spin-off com uma morte é simbólico das transformações que as personagens passam na transição da adolescência para a vida adulta. Uma espécie de choque de realidade e aviso de que as situações serão muito mais intensas. “As Five” se passa seis anos depois de “Malhação”, com as personagens na faixa dos 25 anos.
Mais uma vez, elas vão se dar conta da importância da amizade. “Elas percebem que precisam estar juntas para enfrentar esse novo momento”, diz Daphne Bozaski, a Benê.

Idealizada e escrita por Cao Hamburger, de “Castelo Rá-Tim-Bum”, “Malhação: Viva a Diferença” – em reprise na Globo – foi um sucesso de público e crítica. Ganhou o Emmy Kids Internacional de 2018 e conquistou espectadores de várias idades. Fãs se mobilizaram nas redes sociais para pedir continuação da obra.

Segundo Ana Hikari, a Tina, a novela teen sanou um desejo das pessoas por “histórias de verdade com pessoas de verdade” e com representatividade de fato. “Uma coisa é cumprir como se fosse uma ‘cota estética’ com pessoas diferentes. Cao colocou representatividade, personagens de diferentes etnias e classes sociais, com histórias reais.”

A atriz diz que “Malhação” falou explicitamente sobre essas diferenças e “deu nome aos bois” em questões como machismo, homofobia, racismo, preconceito de classe e outras. Ela diz que em “As Five”, discussões sobre diversidade continuam, mas não mais de forma tão didática.

Diferentemente de outras produções em que todos os episódios são liberados ao mesmo tempo, em “As Five” um capítulo é divulgado a cada semana. Além disso, às segundas, as protagonistas se reúnem no programa “Talk Five”, no Globoplay, para discutir temas abordados na série.

As Five
Quintas, às 17h, no Globoplay

As informações são da FolhaPress

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