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Brasília

Vídeo: Bombeiro furta viatura e é preso na Esplanada dos Ministérios

Arquivo Geral

03/12/2017 10h27

Foto: Divulgação/PMDF

Em suposto surto psicótico, um bombeiro militar de 44 anos roubou um caminhão da corporação e foi perseguido pelas ruas da capital na madrugada deste domingo (3). O homem foi acompanhado por mais de 15 viaturas da Polícia Militar do Distrito Federal, que deu ordens de parada e desferiu tiros contra o veículo que seguia em alta velocidade pela Esplanada dos Ministérios.

O suspeito é o 2º Sargento Fabrício Marcos de Araújo, que teria furtado a viatura do 8º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), em Ceilândia Norte, e só parou após perder o controle da direção, já na Esplanada dos Ministérios. Em diálogos que o Jornal de Brasília teve acesso e que podem ser ouvidos clicando aqui, o bombeiro ameaçou “atropelar todo mundo” se a Polícia Militar não parasse de atirar contra ele. 

Segundo informações da PMDF, o veículo foi retirado do quartel sem autorização. A corporação foi acionada pelo 190 e encontrou com o homem, em alta velocidade, na altura da Cidade do Automóvel, na via Estrutural, sentido Plano Piloto. “Várias ordens de parada foram dadas ao condutor, mas sem sucesso. Durante todo o percurso viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros acompanharam o veículo e balizaram o trânsito no sentido de evitar acidentes”, informou a corporação.

A interceptação aconteceu perto das 2h, já na Esplanada dos Ministérios, próximo à Praça dos Três Poderes, a uma distância de quase 30 quilômetros do quartel. O veículo só parou quando perdeu o controle após levar tiros no pneu. O condutor conduzido ao Quartel do Corpo de Bombeiros e recebeu voz de prisão. O local foi preservado pela Polícia Militar e a perícia da Polícia Civil foi acionada.

A ocorrência foi registrada na 5ª Delegacia de Polícia, na área central. Segundo a Polícia Civil, o bombeiro foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exame clínico. Procurados, a Secretaria de Segurança Pública e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal não responderam ao Jornal de Brasília até a publicação desta matéria.

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