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Brasília

Traficantes que cultivavam a própria maconha são presos no DF

Arquivo Geral

02/03/2018 12h13

Atualizada 16/05/2022 10h38

Raphaella Sconetto

Raphaella Sconetto
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Após mandados de busca e apreensão nas regiões de Sobradinho, Guará e Park Way do Núcleo Bandeirante, quatro traficantes foram presos nesta sexta-feira (02). A operação Theya, deflagrada por equipes da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), teve como objetivo reprimir o tráfico de drogas na capital. Também foram aprendidos cerca de R$ 2 mil, em espécie, e equipamentos, como termostato, ventilador, lâmpada, para o cultivo de maconha.

A maconha orgânica – que possui um valor mais alto no mercado de drogas – era cultivada na residência de H. M. S, 23 anos, e da sua namorada F. P. A, 22 anos. De acordo com o delegado-chefe da 1ª DP, João de Ataliba Neto, as investigações iniciaram ainda em outubro do ano passado. “Um outro traficante foi preso e apuramos que quando ele não possuía a droga, ele indicava aos usuários outras pessoas. Através dessas indicações conseguimos chegar até os quatro”, explica.

Mesmo alegando serem usuários da droga, o grupo foi autuado por tráfico de droga. “O preso de outubro conversava com Hudson, dizendo para eles fazerem uma sociedade, onde ele iria cultivar essa maconha especial, com sementes importadas, e seria revendida. E também pela quantidade que apreendemos: ecstasy, LSD, sete vasos para o cultivo”, afirma o delegado. “Mas toda estratégia de traficante é essa: eles tentam ter uma quantidade mínima em casa para, se forem flagrados, falarem que são usuários”, completa.

A revenda da droga, segundo Ataliba Neto, era em todo o Distrito Federal. “O traficante preso em outubro atuava aqui na Asa Sul. A garota que foi presa em Sobradinho, revendia naquela região. A gente sabe que através das redes sociais eles conseguiam revender para todas as cidades e se bobear até para outros Estados próximos”, indica.

Agora, de acordo com o delegado-chefe da 1ª DP, as investigações vão continuar para apurar quem eram os fornecedores do grupo. “Vamos apurar para saber como eles conseguiam as sementes e também de outros usuários”, finaliza.

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