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Brasília

Ladrões de Brasília foram à Parada Gay de SP só para roubar, diz polícia

Arquivo Geral

06/06/2018 16h26

Celulares roubados na Parada LGBT. Foto: Divulgação/Polícia Civil do DF

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Tainá Morais
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As pessoas presas por participar de arrastão na Parada LGBT de São Paulo moram em Brasília e viajaram com um objetivo definido: roubar. As novas duas prisões, que se somam a seis ococorridas na terça-feira (5), se deram a partir de uma denúncia anônima. A polícia preservou a identidade dos envolvidos. A maioria dos detidos mora em Ceilândia.

O evento LGBT ocorreu no fim de semana passado.  As últimas prisões aconteceram na manhã des quarta-feira (6), na Rodoviária Interestadual de Brasília, quando os suspeitos desembarcaram.

Ao fazer a abordagem, foram encontrados diversos celulares sem notas fiscais nem caixas e acessórios na cintura de um dos acusados. “Um dos presos assumiu que havia comprado esses celulares na parada LGBT, em São Paulo. Já o outro negou o crime”, explica o delegado Ronney Matsui.

Delegado Ronney Matsui. Foto: Tainá Morais/Jornal de Brasília

Segundo ele, a suspeita é de que esses celulares seriam revendidos em Brasília, por terem um valor relevante. “O celular é objeto de desejo da população. Todos querem ter um aparelho novo, tirar uma boa foto. Por isso, os aparelhos têm sido os principais alvos dos bandidos”, diz.

Os autores compareciam aos eventos e contavam com o descuido do público. No total, foram subtraídos pelo menos 49 celulares, e oito pessoas presas pelo mesmo crime.  “As investigações continuam para sabermos se eles faziam parte do mesmo grupo. Mas, provavelmente, ao menos se conheciam”, diz o delegado.

Denuncie à polícia
As vítimas que tiveram o celular subtraído deverão comparecer a qualquer delegacia para registrar a ocorrência. É recomendado informar o número de série – conhecido como IMEi – para solicitar o bloqueio do aparelho.

Pena pelos crimes
Todos os envolvidos deverão responder pelos crimes de receptação e associação criminosa. Se condenados, podem pegar até 12 anos de prisão.

Celulares roubados na Parada LGBT. Foto: Divulgação/Polícia Civil do DF

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