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Brasília

Crime 113 Sul: OAB pede investigação sobre sumiço de provas

Arquivo Geral

21/12/2010 7h42

Ana Paula Andreolla
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A delegada-chefe da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), Mabel de Faria, pretende concluir, no dia 14 de janeiro, o inquérito que investiga o triplo homicídio da 113 Sul, onde o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, sua mulher, a advogada Maria Carvalho Mendes Villela e a principal empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva, foram mortos, com 73 facadas, em agosto do ano passado. Mas às vésperas da conclusão, relatório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seção DF  pede que o Ministério Público e a Corregedoria da Polícia Civil investiguem denúncias de sumiços de provas da Corvida.

 

O relatório destaca denúncia feita pelo advogado de defesa de Adriana Villela, indiciada pela Corvida como suspeita de  envolvimento na morte dos pais. Ele afirma que a Corvida teria perdido algumas provas, entre elas um vídeo, que poderia desmentir uma acusação contra Adriana, e  outra gravação em que a arquiteta teria sido torturada por investigadores da coordenação.

 

A delegada Mabel, porém, nega que algumas provas tenham sumido da Corvida. “Não tenho filmagem do depoimento em que Adriana Villela afirma ter sido torturada porque ela pediu para que nada fosse gravado. Lembro que, na ocasião, porém, o advogado a orientou para que ficasse calada e pouco conversamos”, justificou a delegada. Ela diz estar tranquila e confiante nas provas levantadas.

 

 

 

Leia mais na edição desta terça-feira (21) do Jornal de Brasília

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