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Brasília

Combate a queimadas terá orçamento de R$7 milhões

O secretário de Meio Ambiente do DF, Sarney Filho, diz que objetivo é enfrentar mudanças climáticas

Redação Jornal de Brasília

02/01/2020 5h01

Atualizada 01/01/2020 22h50

Data:30-08-2017 Incêndio no Parque Nacional de Brasília. Foto: Kléber Lima

Pela primeira vez, o Distrito Federal terá uma rubrica no orçamento para o combate a queimadas. Serão R$ 7 milhões destinados ao Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF-DF). Esses recursos vão ser utilizados na realização de aceiros, blitze educativas, capacitação de pessoal, a exemplo do que foi feito ao longo de 2019. O secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho, alertou que uma das principais questões a serem enfrentadas é a das mudanças climáticas.

“Quanto às mudanças climáticas, que reputo ser o tema importante deste século, apresentamos há poucos dias estudos de projeções de clima para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE)”. O estudo é composto de projeções que vão até 2099, analisando as variáveis de temperatura do ar, precipitação, vento, umidade relativa do ar e a radiação solar que chega a superfície da terra.

“Em resumo, as projeções indicam aumento de temperatura de forma generalizada, que se estende aos índices de extremos, como noites quentes, dias quentes, ondas de calor etc. Haverá redução de precipitação nos períodos chuvosos, entretanto, chuvas de intensas a muito intensas apresentam aumento em áreas isoladas. Há também indicação de umidade relativa, aumento de radiação solar que chega na superfície e pequeno aumento da velocidade do vento em todas as áreas da RIDE”, explicou Sarney Filho.

A Sema também prevê para abril de 2020, no aniversário da capital, a inauguração do Complexo de Reciclagem do DF.

O empreendimento será composto de dois centros de triagem e uma central de comercialização de reciclagem, que juntas formarão o Complexo, que tem como finalidade a inclusão socioprodutiva e econômica dos catadores no processo de gerenciamento de resíduos sólidos. O projeto de construção do Complexo é uma parceria do BNDES com recursos oriundos de emendas parlamentares. De acordo com o secretário Sarney Filho, deverão ser criados 750 postos de trabalho para catadores.

Contaminação

Outro projeto para o próximo ano é a realização do estudo de diagnóstico acerca dos níveis de contaminação do solo, do ar e da água pelo lixão da Estrutural, que funcionou desde a década de 1950 até o início de 2018.

O DF também se prepara para evitar possíveis crises hídricas em 2020. Mesmo localizado no coração do cerrado, berço das águas, a capital apresenta baixa disponibilidade hídrica. Além disso, a região vem sofrendo alterações climáticas, elevada expansão urbana, que aumenta a demanda por água, o desmatamento, a degradação do meio ambiente e, práticas de uso não sustentável.

“Além do estabelecimento de políticas e diretrizes para uma melhor gestão da água, a Sema tem empreendido ações que visam à segurança hídrica e ao uso racional da água, como recuperação de nascentes, de áreas degradadas e de recarga de aquíferos”, disse o secretário.

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