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Brasília

Caso 113 Sul: Perícia leva a afastamento de delegada

Arquivo Geral

29/04/2010 10h21

A delegada Martha Vargas, títular da 1ª DP (Asa Sul), foi afastada do comando da delegacia após  laudo, feito pelo instituto de Criminalística, ter comprovado que a chave encontrada em uma quitinete de Vicente Pires foi supostamente plantada no local. À época, a chave foi considerada uma cópia de uma original pertencente ao apartamento do casal Vilella, assassinado junto com a empregada em agosto do ano passado. A localização da  chave em Vicente Pires levou inclusive a prisão de três homens, suspeitos de participarem do triplo homicídio. A perícia concluiu que a chave localizada em Vicente Pires é a mesma  encontrada no local do crime, um apartamento do bloco C da 113 Sul. A delegada negou que tenha plantado (colocado intencionalmente) ou determinado a colocação da chave no apartamento de Vicente Pires.

O ministro aposentado do TSE, José Henrique Vilella (73); sua esposa, Maria Carvalho Vilella (68); e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva (58), foram encontrados mortos no dia 28 de agosto, com 73 facadas. Quando a neta do casal descobriu os corpos, segundo a perícia, os três estariam mortos há há três dias. Desde então, várias hipóteses foram investigadas pela Polícia, que chegou a ouvir parentes das vítimas, entre eles a filha. A investigações começaram a ser feitas pela 1ª DP, então chefiada por Martha Vargas, até que, em novembro,  foram assumidas pela Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), que determinou a perícia na chave encontrada. A última linha de investigação apura o susposto envolvimento de dois PMs e um policial civil, todos de Goiás, no triplo homicídio.

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