Imagine a cena: de um lado, Donald Trump, com seu característico cabelo loiro em um topete meio desalinhado, terno azul, e aquela expressão que mistura confiança e um toque de arrogância. Do outro lado, sua oponente, que cruza os braços e lança um olhar cético, com uma sobrancelha levantada, como quem pensa “lá vamos nós de novo”. Trump, com as mãos no ar, faz uma declaração firme: desta vez, ele promete não contestar os votos… mas claro, só se a vitória for dele!
Assim que acontece. Isso porque, as eleições nos EUA são sempre um show à parte, e a edição de 2024 não poderia ser diferente! Em um clima de expectativa (e tensão), Donald Trump, ex-presidente e candidato republicano, compareceu ao seu colégio eleitoral na Flórida. Ao lado de sua esposa Melania, ele votou no luxuoso distrito de Palm Beach, próximo à sua residência. Mas o que todo mundo queria saber era: se perder, Trump vai aceitar o resultado dessa vez?
Com um tom que misturava confiança e um certo toque de “meio que”, Trump anunciou que só vai aceitar a derrota “se for uma eleição justa”. E aí fica a dúvida: o que seria uma “eleição justa” para Trump? Provavelmente uma onde ele vence, claro!
Para um público global que acompanhou a última eleição – que acabou em um tumulto de disputas judiciais, acusações de fraude e a histórica invasão do Capitólio – a promessa de “aceitar” os resultados soa um pouco como um déjà vu cômico. No entanto, para Trump, isso parece ser a estratégia da campanha: manter a confiança, mas nunca se comprometer demais com um plano B.
Trump saiu da urna com um sorriso satisfeito e disse à imprensa que estava otimista. Talvez o otimismo venha não só da esperança de vitória, mas também do fato de que, ganhando ou perdendo, ele tem sempre um plano para animar as manchetes.
Resta agora ao público esperar, mas uma coisa é certa: o resultado das eleições nos EUA nunca é apenas sobre ganhar ou perder. Com Trump na jogada, ele sempre encontra uma maneira de fazer tudo muito mais interessante.