Era uma vez, um belo dia ensolarado de Brasília no Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de sorriso largo e camisa engomada, estava pronto para mais um desafio em seu mandato. Hoje foi dia de prestação de contas de 2023, e ele estava confiante.
Lula entrou na sala do TCU, onde o técnico do tribunal, Sr. Contabilino Rigoroso, aguardava com uma pilha de documentos. O presidente, sempre carismático, soltou uma piada para quebrar o gelo: “Espero que minhas contas estejam mais em ordem que meu armário de roupas!” O técnico, sério e meticuloso, apenas clamou uma sobrancelha.
Com todos acomodados, Contabilino iniciou uma análise. Folheava páginas e mais páginas, enquanto Lula observava atentamente, ora sorrindo, ora franzindo a testa. Após um tempo que parecia uma eternidade, o técnico declarou a cabeça.
“Sr. Presidente, suas contas de 2023 estão aprovadas… mas existem algumas ressalvas!”
Lula deu um suspiro de rompimento, mas não pôde deixar de notar a palavra “ressalvas”. Intrigado, perguntou: “E quais seriam essas ressalvas?”
Contabilino, com sua expressão inabalável, respondeu: “Encontramos algumas pequenas distorções… Uma pequena margem de erro, coisa de R$ 20 bilhões.”