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Brasília

UTI: ocupação nos hospitais segue acima de 99%

Até o momento da publicação desta reportagem, 379 pessoas aguardam leito de UTI na capital

Guilherme Gomes

30/03/2021 8h35

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

A taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid está em 99,22% nos hospitais públicos do Distrito Federal. De acordo com a última atualização do InfoSaúde-DF, feita às 8h10 desta terça-feira (30), oito leitos estão vagos, mas apenas três deles são para pacientes adultos.

Na rede privada de saúde o índice segue em alta. Os hospitais particulares do DF estão com a taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid em 99,54%. Isso porque três leitos estão vagos e apenas dois são preparados para receber pacientes adultos. Até o momento da publicação desta reportagem, 379 pessoas aguardam leito de UTI na capital.

Ministro visitou o Hospital de Base

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez uma visita surpresa no Hospital de Base do DF. “Vim trazer o apoio do ministério a todos os profissionais da saúde que tem se dedicado tanto no enfrentamento à pandemia de Covid-19”, disse o ministro.

Queiroga lembrou que estamos passando por uma semana santa e que o momento é de reflexão. “Vamos evitar aglomerações desnecessárias, vamos evitar festinhas sem máscaras porque toda a consequência leva a UTI dos hospitais ficarem lotadas”, desabafou o ministro.

Covid-19 no DF

O Distrito Federal (DF) registrou, nas últimas 24 horas, 1.592 novos diagnósticos de covid-19. Desde o início da pandemia, 341.758 pessoas já foram contaminadas na capital e, até segunda-feira (29), 16.228 casos estavam ativos.

As regiões com mais casos confirmados são Ceilândia (36.874), Plano Piloto (32.713) e Taguatinga (27.443). Nas últimas 24 horas foram registrados 10 óbitos.

Do total de 341.758 mil casos, 5.818 (1,7%) faleceram em decorrência de complicações causadas pelo vírus e 319.712 (93,6%%) estão recuperados. Do total de óbitos, 5.325 eram moradores do DF e 493 de outros estados.

Com relação ao local de residência dos casos, 299.634 (87,7%) residem no DF e 25.927 (7,6%) residem em outras Unidades Federadas (UF), sendo que os municípios do entorno respondem pela maior proporção dos casos de outras UF.

Em relação aos óbitos, a média móvel mostra uma tendência crescente do início da pandemia até a primeira quinzena de agosto. Desde o início de dezembro, observa-se oscilações com tendência de alta.

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