O servidor do Banco Central Eduardo Nunes Rodrigues, 49 anos, tem sido vítima de maus-tratos causados pela companheira, Maruzia das Graças Brum Rodrigues, 53 anos, nos últimos anos. Os próprios filhos de Maruzia juntaram provas e levaram à 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul).
Mesmo com aposentadoria de R$ 23 mil, Eduardo Rodrigues chegou a ir à porta do Banco Central pedir esmola para se alimentar direito. Isso porque a esposa tomava o salário dele. Além de cuidar do dinheiro, Maruzia seria autora de agressões.
“Começou com a verbal, depois foi para a física, com um tapa, hematomas”, conta um dos filhos de Maruzia à TV Globo. “Tem hematoma mais claro, tem cicatriz mais escura… a gente vê que são de vários tempos”, completa.
Segundo os filhos, Maruzia sempre administrou o dinheiro do marido com a desculpa de que ele possuía problemas psiquiátricos e não poderia cuidar do próprio salário. A mulher se mudou para Lisboa, em Portugal, em 2012, e deixou o marido sozinho em um apartamento insalubre da Asa Norte. Ela pagava o aluguel do apartamento com o salário de Eduardo.
Em 2019, o Banco Central entrou em contato com a família e disse que, devido ao comportamento que Eduardo apresentava no trabalho, ele deveria ser aposentado por invalidez ou demitido. Maruzia, então, voltou ao Brasil e buscou o marido para morar em Portugal. Neste ano, porém, os dois voltaram ao território brasileiro porque a mulher faria um procedimento estético. Nisso, ela alugou um apartamento temporário em Águas Claras e contratou uma empregada doméstica.
A diarista e os filhos, então, descobriram a atual situação de Eduardo. Ambos viram uma marca no braço do homem que seria resquício de uma facada:

Agora, a 21ª DP investiga o caso. Os familiares de Eduardo tentam fazer com que a guarda dele seja transferida à mãe, a professora aposentada Aida Maria Nunes Rodrigues, 77 anos. Ela mora em Niterói-RJ.