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Brasília

Semob promete reforçar linhas de ônibus durante greve do metrô

Cerca de 30 linhas de Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras e proximidades terão mais ônibus em direção ao Plano Piloto

Willian Matos

19/04/2021 10h39

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) disse nesta segunda-feira (19) que vai pedir para as empresas um reforço nas linhas de ônibus que vão para o Plano Piloto. Trata-se de um plano emergencial para diminuir o prejuízo aos cidadãos na greve dos metroviários, iniciada hoje.

Segundo a Semob, haverá mais viagens de ônibus nas linhas que servem as cidades de Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras e proximidades, em direção ao Plano Piloto. Cerca de 30 linhas terão mais viagens, com carros remanejados de outros itinerários que apresentam menor fluxo de passageiros.

“Além dos horários de pico, haverá reforço também durante toda a manhã e à noite”, assegura a Semob. O órgão não especificou, no entanto, quais linhas serão reforçadas.

Greve

Após assembleia no domingo (18), os metroviários do Distrito Federal decidiram entrar em greve a partir de hoje. Nos horários de pico, apenas 60% dos funcionários estarão trabalhando. Nos demais horários, 40%.

A paralisação é por tempo indeterminado. Com isso, apenas 15 dos 24 trens da companhia vão circular em horário de pico.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindMetrô) decidiu pela greve após a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) cortar o auxílio-alimentação de R$ 1,2 mil no início de abril. O SindMetrô também pede redução do percentual de 60% da frota obrigatória nos horários de pico para 30%.

Em nota, o Metrô-DF disse que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu que os funcionários têm que garantir 60% de funcionamento da frota e que “seguirá tomando todas as providências judiciais e administrativas cabíveis para evitar maiores transtornos que a greve dos metroviários possa causar à população”. A companhia disse ainda que lamenta a greve em plena pandemia de covid-19.

O SindMetrô pede ainda o restabelecimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Em resposta, o Metrô-DF disse que a categoria decidiu pela greve “sem ao menos votar a última proposta para o ACT 2021-2023 apresentada pela companhia”. Quanto aos cortes ao auxílio-alimentação, o Metrô alega que não há vinculação com o ACT atual, e sim com uma sentença normativa que teria chegado ao fim de seu prazo no dia 31 de março.

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