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Brasília

Segunda dose será antecipada para servidores da Educação

Etapa de imunização vai ser antecipada em 30 dias e começa em 26 de julho. Objetivo é a volta às aulas na rede pública com todos vacinados

Marcus Eduardo Pereira

19/07/2021 21h42

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Profissionais da rede de ensino terão antecipados para o dia 26 de julho a aplicação da segunda dose da vacina contra covid-19. A aceleração da imunização vai garantir o retorno em segurança às aulas presenciais na rede pública, prevista para 2 de agosto pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

A medida foi anunciada na tarde desta segunda-feira (19), durante coletiva de imprensa da Saúde, no Palácio do Buriti. A escolha da data se dá porque a partir da próxima semana completam-se 60 dias do início da aplicação da primeira dose para os profissionais de educação.

Esse é o tempo mínimo necessário para que a segunda dose do antídoto possa ser manipulada. Estima-se que seis mil servidores da pasta ainda precisem completar o ciclo da vacinação.

De acordo com o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, a antecipação da dose está prevista na bula da vacina, sem qualquer prejuízo à saúde da população vacinada. “Há segurança nessa antecipação, lembrando que ela só vale para os professores e demais profissionais da educação.”

Quadro da vacinação

O governo federal se comprometeu a enviar esta semana para o Distrito Federal 132.320 doses da vacina, sendo 92.232 para primeira dose e 40.088 para segunda. A Secretaria de Saúde aguarda a confirmação da chegada dos imunizantes para estender a campanha a outras faixas etárias inferiores aos atuais 41 anos de idade.

Desta segunda-feira (19) até 31 de julho, a Secretaria de Saúde deve vacinar em segunda dose 184.817 pessoas, sem necessidade de agendamento. Atualmente o DF tem pouco mais de 172 mil, o que será facilmente reposto porque o governo reservou os antídotos para completar o ciclo de imunização e vem recebendo mais doses ao longo das próximas semanas.

“Essas doses que estão na rede de frios não estão paradas, só estão programadas para serem aplicadas em que já tomou a primeira – e agora não vai faltar para essas pessoas”, afirma Gustavo Rocha.

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