A Secretaria de Saúde instituiu uma comissão para analisar um processo seletivo para contratação emergencial. O objetivo é evitar fraudes e assegurar 20% das vagas reservadas a candidatos negros e pardos.
A Comissão Ordinária de Heteroidentificação e a Comissão Recursal de Heteroidentificação vai verificar o fenótipo de cada concorrente. O processo seletivo vai contratar de forma temporária, pelo período inicial de seis meses, médicos (clínico geral, psiquiatra, pediatra), enfermeiros (generalistas), especialistas (psicólogos) e técnicos em enfermagem. Os profissionais atuarão na prevenção, combate, e enfrentamento à covid-19.
O procedimento de heteroidentificação será fotografado e a fotografia será utilizada na análise de eventuais recursos interpostos pelos candidatos. Durante a verificação, haverá ainda o Procedimento de Aferição de Veracidade de Autodeclaração Étnico-racial dos candidatos que se declararem negros ou pardos e serão verificados obrigatoriamente na presença do candidato até o quinto dia útil após a convocação.
É a primeira vez que um órgão do Governo do Distrito Federal realiza esse tipo de verificação. O projeto é uma parceria da pasta com a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejus).