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Brasília

Saúde do DF discute vacinação em áreas de vulnerabilidade

Objetivo é unir forças e fazer uma parceria para que haja grande divulgação da vacinação contra Covid-19 para os moradores de áreas vulneráveis do DF

Redação Jornal de Brasília

06/07/2021 16h51

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

Nesta terça-feira (6), a Secretaria de Saúde, Osnei Okumoto, se reuniu com o Conselho de Saúde do Distrito Federal e representantes das administrações regionais para debater a vacinação contra Covid-19 nas áreas de maior vulnerabilidade social do Distrito Federal, onde existe baixa cobertura vacinal. O encontro contou com a participação de administradores regionais, diretores de Atenção Primária (Diraps) das sete regiões de saúde e membros do Conselho de Saúde de várias regiões administrativas.

De acordo com Okumoto, o objetivo é unir forças e fazer uma parceria para que haja grande divulgação da vacinação contra Covid-19 para os moradores de áreas vulneráveis do DF, tendo em vista que há pessoas que não têm acesso à internet, às vezes nem televisão e que não vacinaram ainda, mesmo tendo a idade ou por possuir alguma comorbidade.

“Vamos fazer um planejamento para que todos tenham acesso à vacinação, pois só assim conseguiremos a imunidade de rebanho. Sabemos que muitas pessoas de áreas vulneráveis não têm acesso à internet, nem mesmo à televisão. Por isso, essas pessoas serão vacinadas sem necessidade de fazer agendamento, apresentando somente o documento de identificação”, explica Okumoto.

De acordo com ele, o trabalho dos administradores regionais, em conjunto com o Diraps de cada região de saúde, além das rádios comunitárias e do Conselho de Saúde é essencial para ampliar o acesso das pessoas de áreas vulneráveis.

A secretária adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, destaca que cada região de saúde possui suas particularidades, principalmente nas áreas rurais. Segundo ela, a aplicação da vacina em 40% da população já se mostra eficaz pois há cada dia mais queda na ocupação de leitos.

“Vamos criar pontos específicos de vacinação para atender toda a população vulnerável. Vamos manter o agendamento para quem tem acesso à internet porque ele é fundamental para evitar aglomerações e organizar o fluxo da vacinação. Mas entendemos que há pessoas que não têm esse tipo de facilidade e por isso serão vacinadas sem agendamento”, reitera.

Segundo Raquel, hoje a rede pública de saúde está bem assistida, mas é necessário avançar com a vacinação e a melhor vacina é a disponível. Neste mês de julho estão previstas a aplicação de 224,946 mil doses de D2 em todo o DF.

Jeovânia Rodrigues, presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal esteve na reunião e destacou que a participação de vários órgão empenhados é algo muito positivo e que o Conselho de Saúde está à disposição da Secretaria de Saúde para ajudar na ampliação da vacinação contra Covid-19.

“Muitas vezes os membros dos Conselhos de Saúde são mais próximos da população, principalmente dos moradores de áreas de difícil acesso. Com a colaboração de todos engajados e articulando a comunicação, carros de som, conseguiremos alcançar este público”, avalia.

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