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Brasília

Rodoviários da Marechal fazem paralisação nesta quarta (21)

Adiantamento salarial que deveria ter sido pago ontem não caiu na conta dos funcionários

Willian Matos

21/04/2021 7h28

Foto: Banco de imagens

Rodoviários da Auto Viação Marechal decidiram fazer uma paralisação nesta quarta-feira (21). Passageiros que esperavam por coletivos da empresa pela manhã relatam que os ônibus não passaram pelas paradas.

Em nota, a Marechal afirma que os rodoviários optaram pela greve porque o adiamento salarial pago todo dia 20 não foi depositado na terça (20). “A empresa tentou negociar, mas foi surpreendida, na manhã desta quarta-feira (21), com uma paralisação promovida pelo do Sindicato dos Rodoviários”, diz a empresa. As garagens da empresa estão cheias, e os funcionários foram orientados pelo Sindicato a retornarem para casa.

A Marechal se queixa de queda de até 40% na receita por causa da pandemia de covid-19, mas afirma que não reduziu salários e nem suspendeu contratos devido aos repasses do GDF.

Até a última atualização desta reportagem, a paralisação continuava. A Marechal atende diversas regiões administrativas do DF, como Ceilândia, Taguatinga, Guará, Santa Maria, Gama, Águas Claras, entre outras.

Greve do Metrô

Funcionários do Metrô-DF estão de greve desde segunda-feira (19), e não há previsão de retorno. Atualmente, apenas 15 dos 24 trens circulam em horário de pico em dias úteis. Porém, neste feriado, o fluxo deve ser ainda menor.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindMetrô) reivindica a retomada do auxílio-alimentação de R$ 1,2 mil, cortado no início de abril. O SindMetrô também pede redução do percentual de 60% da frota obrigatória nos horários de pico para 30%.

Em nota, o Metrô-DF disse que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu que os funcionários têm que garantir 60% de funcionamento da frota e que “seguirá tomando todas as providências judiciais e administrativas cabíveis para evitar maiores transtornos que a greve dos metroviários possa causar à população”. A companhia disse ainda que lamenta a greve em plena pandemia de covid-19.

O SindMetrô pede ainda o restabelecimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Em resposta, o Metrô-DF disse que a categoria decidiu pela greve “sem ao menos votar a última proposta para o ACT 2021-2023 apresentada pela companhia”. Quanto aos cortes ao auxílio-alimentação, o Metrô alega que não há vinculação com o ACT atual, e sim com uma sentença normativa que teria chegado ao fim de seu prazo no dia 31 de março.

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