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Brasília

Riqueza de um dia para o outro com a mega da virada

Arquivo Geral

31/12/2014 8h10

Os desejos de ano novo geralmente têm a ver com saúde, amor, sucesso e dinheiro. O  último deles pode ser facilitado com a Mega-Sena da Virada, com prêmio estipulado em R$ 240 milhões. E muita gente está contando com ela. As casas lotéricas   estão cheias de gente e de esperança. Dá tempo de garantir uma aposta até as 14h de hoje. Mas o sortudo – ou os sortudos, se for o caso – precisa ter sabedoria na hora de gastar o dinheiro. 

Imagine só ter na conta corrente um saldo de nove dígitos, da noite para o dia. Como é privilégio de poucos, nem todo mundo tem condições de lidar com a mudança repentina no estilo de vida. O   importante, segundo o economista Rodrigo Corrêa, é fazer os investimentos certos e evitar perder o que foi ganho.

“Uma opção segura seria a aplicação em poupança. Se forem depositados os R$ 240 milhões, o rendimento mensal vai ficar acima de R$ 1,3 milhão, o que é uma renda excelente e não exige grandes esforços para continuar procurando rendimentos”, avaliou.

No caso de aplicações menos conservadoras, o economista alerta que é necessário conhecimento. A essa modalidade estão incluídos os investimentos em empresas e na bolsa de valores. “Se não houver a prática em lidar com essas aplicações, é melhor consultar especialistas. Mas, mesmo assim, são investimentos mais arriscados”, acrescentou.

Um dos investimentos mais citados por quem pensa no que fazer com o prêmio são os imóveis. Mas   existem motivos que desencorajam a escolha. “Pode até ser um bom jeito de evitar gastar desenfreadamente, no caso de pessoas que se descontrolam com as finanças. Mas o mercado imobiliário desacelerou nos últimos anos e a tendência é que em 2015 não haja valorizações”, aconselhou.

Burburinho

O cartaz sobre a Mega da Virada na lotérica da Rodoviária é chamativo. Não é difícil ouvir comentários sobre o prêmio de R$ 240 milhões, feitos por quem passa pelo local. As filas cresceram e fazer apostas tem sido o objetivo mais comum.

É o caso da auxiliar administrativa Marcleide Melo, que tem o hábito de jogar na Mega-Sena há muito tempo. Dessa vez, o sonho de como gastar o prêmio é curioso. “Queria viajar e fazer o cruzeiro com o Roberto Carlos. Antes que isso não seja mais possível”, brincou. 

Apesar de já ter acertado a quadra, Marcleide acredita que a frustração é maior do que a felicidade por ganhar o prêmio mais baixo. “É pior pensar que por um número eu ganharia mais, e se acertasse dois números a mais, conseguiria ficar milionária”, opinou. Se dinheiro traz felicidade? A resposta veio fácil para a auxiliar administrativa: “Dinheiro não traz felicidade para quem já tem. Mas para quem não tem ele pode ser muito bom”.

Confiança não contagia a todos

Na fila das apostas, mãe e filha, Anailce de Moura, servidora pública e Lorrane de Moura, estudante, dividiam opiniões. Enquanto a primeira é   apostadora contumaz, a outra não via muitas possibilidades de vitória. “Acredito na sorte. Já ganhei na Lotofácil e fiz a quadra e acho que uma hora posso acertar o prêmio da Mega-Sena”, contou Anailce. Mas, para Lorrane, o pensamento é diferente. “Eu não perderia meu tempo apostando. É muito difícil ganhar”, disse.
A pouca probabilidade de conseguir o prêmio  também é um dos riscos avaliados pelo atendente de mesa Raimundo Emerson. Mas  isso não o impediu de fazer a aposta e, de quebra,   planos. “Se ganhasse, doaria uma parte para a caridade, principalmente para instituições que tratam o câncer ou o vício em drogas”, afirmou. A escolha nos números foi feita com base em uma convicção pessoal. “Apostei nos números baixos. Acho que eles   vão ser escolhidos”, completou.
 
A estudante Tamires Lima  tem na família uma história engraçada. “Minha mãe achou que tivesse ganhado, aí começaram a aparecer parentes, pedindo ajuda. Quando ela foi ver, tinha acertado só cinco. Vou conferir bem o bilhete”, riu.
 

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    Imagine só ter na conta corrente um saldo de nove dígitos, da noite para o dia. Como é privilégio de poucos, nem todo mundo tem condições de lidar com a mudança repentina no estilo de vida. O   importante, segundo o economista Rodrigo Corrêa, é fazer os investimentos certos e evitar perder o que foi ganho.

    “Uma opção segura seria a aplicação em poupança. Se forem depositados os R$ 240 milhões, o rendimento mensal vai ficar acima de R$ 1,3 milhão, o que é uma renda excelente e não exige grandes esforços para continuar procurando rendimentos”, avaliou.

    No caso de aplicações menos conservadoras, o economista alerta que é necessário conhecimento. A essa modalidade estão incluídos os investimentos em empresas e na bolsa de valores. “Se não houver a prática em lidar com essas aplicações, é melhor consultar especialistas. Mas, mesmo assim, são investimentos mais arriscados”, acrescentou.

    Um dos investimentos mais citados por quem pensa no que fazer com o prêmio são os imóveis. Mas   existem motivos que desencorajam a escolha. “Pode até ser um bom jeito de evitar gastar desenfreadamente, no caso de pessoas que se descontrolam com as finanças. Mas o mercado imobiliário desacelerou nos últimos anos e a tendência é que em 2015 não haja valorizações”, aconselhou.

    Burburinho

    O cartaz sobre a Mega da Virada na lotérica da Rodoviária é chamativo. Não é difícil ouvir comentários sobre o prêmio de R$ 240 milhões, feitos por quem passa pelo local. As filas cresceram e fazer apostas tem sido o objetivo mais comum.

    É o caso da auxiliar administrativa Marcleide Melo, que tem o hábito de jogar na Mega-Sena há muito tempo. Dessa vez, o sonho de como gastar o prêmio é curioso. “Queria viajar e fazer o cruzeiro com o Roberto Carlos. Antes que isso não seja mais possível”, brincou. 

    Apesar de já ter acertado a quadra, Marcleide acredita que a frustração é maior do que a felicidade por ganhar o prêmio mais baixo. “É pior pensar que por um número eu ganharia mais, e se acertasse dois números a mais, conseguiria ficar milionária”, opinou. Se dinheiro traz felicidade? A resposta veio fácil para a auxiliar administrativa: “Dinheiro não traz felicidade para quem já tem. Mas para quem não tem ele pode ser muito bom”.

    Confiança não contagia a todos

    Na fila das apostas, mãe e filha, Anailce de Moura, servidora pública e Lorrane de Moura, estudante, dividiam opiniões. Enquanto a primeira é   apostadora contumaz, a outra não via muitas possibilidades de vitória. “Acredito na sorte. Já ganhei na Lotofácil e fiz a quadra e acho que uma hora posso acertar o prêmio da Mega-Sena”, contou Anailce. Mas, para Lorrane, o pensamento é diferente. “Eu não perderia meu tempo apostando. É muito difícil ganhar”, disse.

    A pouca probabilidade de conseguir o prêmio  também é um dos riscos avaliados pelo atendente de mesa Raimundo Emerson. Mas  isso não o impediu de fazer a aposta e, de quebra,   planos. “Se ganhasse, doaria uma parte para a caridade, principalmente para instituições que tratam o câncer ou o vício em drogas”, afirmou. A escolha nos números foi feita com base em uma convicção pessoal. “Apostei nos números baixos. Acho que eles   vão ser escolhidos”, completou.

    A estudante Tamires Lima  tem na família uma história engraçada. “Minha mãe achou que tivesse ganhado, aí começaram a aparecer parentes, pedindo ajuda. Quando ela foi ver, tinha acertado só cinco. Vou conferir bem o bilhete”, riu.

     

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