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Brasília

Reabertura de bares no DF tem movimento tímido

Comum nos estabelecimentos, os jogos de futebol televisionados poderão ser atrativos para receber o público

Vítor Mendonça

15/07/2020 22h30

Atualizada 16/07/2020 18h30

Bares

Apesar de pouco movimento em alguns bares no Distrito Federal, o fluxo de pessoas no ambiente boêmio é pouco maior que o dos restaurantes no início da tarde desta quarta-feira (15/07/2020). Hoje é o primeiro dia de funcionamento dos setores desde o fechamento dos estabelecimentos, em 19 de março – há 118 dias.

O Primeiro Bar, localizado no Setor de Indústrias Gráficas, tem capacidade para receber cerca de 400 pessoas dentro do estabelecimento, mas irá trabalhar com 40% do total – 160 lugares. A entrada será controlada para o limite da quantidade de cadeiras. Para acessar o bar, os clientes serão registrados e terão a temperatura aferida. Além disso, dois tapetes para higienização dos pés foram providenciados – um com produto químico, outro para a secagem.

“Se estiver pagando as contas, está ótimo. Acho que lá para dezembro conseguimos voltar ao normal e voltar a ter lucro”, afirmou o gestor do negócio, Thales Furtado. “A expectativa, claro, é que todos os lugares sejam preenchidos, mas ainda não tenho noção se encherá. Se sim, ótimo porque precisamos pagar as contas”, disse.

O fluxo nos primeiros dias de reabertura de bares também deve acontecer de maneira gradual. Comum nos estabelecimentos, os jogos de futebol televisionados poderão ser atrativos para receber o público. No entanto, as transmissões foram permitidas sem áudio. Na partida entre Flamengo e Fluminense no campeonato carioca, por exemplo, os torcedores tiveram de permanecer nas respectivas mesas nas comemorações, a fim de evitar aglomerados.

Algumas negociações contribuíram para que o comércio permanecesse em funcionamento circula como aluguel reduzido no local. O delivery, que não era feito pelo estabelecimento, também ajudou para a manutenção do negócio. “Muita gente pediu e trabalhamos forte nas entregas. Agora é um outro ‘business’ que temos aqui dentro.”

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Pensando no esforço conjunto para o reaquecimento econômico, de acordo com Jael Antônio da Silva, presidente do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sinshobar), é bom que a população e os empresários andem em acordo nesta retomada das atividades. Sobre possíveis aglomerações, como as vistas no Rio de Janeiro na última semana, ele acredita na cooperação e responsabilidade popular.

“O cliente tem que saber das atribuições dele também, não dá para ficar tudo nas costas do empresário somente”, afirmou. “Não tem nenhum motivo para isso acontecer por aqui, uma vez que os procedimentos estabelecidos aqui foram sistematicamente discutidos com os empresários do setor”, continuou o representante.

O representante do Sindhobar acredita ainda que cerca de 85% a 90% do comércio dos bares tenha reaberto as portas ontem. Já aqueles que decidiram pelo adiamento da volta às vendas um logo, devem, segundo Jael, reabrir ainda nesta ou na próxima semana.

Em uma das mesas dentro do bar, o casal Alexandre de Abreu, 48, e Gina Karla de Abreu, 44, aproveitaram a reabertura e saíram de Vicente Pires para matar a saudade do ambiente boêmio. “Gostei muito da preocupação na entrada de limpeza dos sapatos e da organização das mesas. Estão bem espaçadas”, comentou a advogada.

Da forma que está sendo feita a reabertura, o administrador de empresas afirma que confia mais na segurança sanitária encontrada no bar que em outros estabelecimentos essenciais. “Me senti muito mais seguro aqui do que em uma fila de banco, um supermercado ou mesmo na farmácia, onde as pessoas às vezes nao respeitam o distanciamento”, ponderou.

A noite de hoje foi para comemorar algumas ações no negócio que deram certo e assistir ao Fla x Flu desta quarta-feira, pelo campeonato carioca – torcendo pelo tricolor. “Acho que o sentimento pra comemorar vai ser até maior por conta das dificuldades que passamos nesses quatro meses. As pessoas vão dar mais valor a isso daqui para frente”, finalizou Alexandre.

Já Fábio Vaisman, 52, servidor público, preferiu ficar do lado de fora em uma das mesas altas externas. “São sentimentos muito contraditórios: eu estava com muita vontade de vir, mas ao mesmo tempo estou ciente de que o número de casos tem aumentado muito, por isso estou aqui do lado de fora”, afirmou.

Apesar de pouco movimento em alguns bares no Distrito Federal, o fluxo de pessoas no ambiente boêmio é pouco maior que o dos restaurantes no início da tarde desta quarta-feira (15/07/2020). Hoje é o primeiro dia de funcionamento dos setores desde o fechamento dos estabelecimentos, em 19 de março – há 118 dias.

O Primeiro Bar, localizado no Setor de Indústrias Gráficas, tem capacidade para receber cerca de 400 pessoas dentro do estabelecimento, mas irá trabalhar com 40% do total – 160 lugares. A entrada será controlada para o limite da quantidade de cadeiras. Para acessar o bar, os clientes serão registrados e terão a temperatura aferida. Além disso, dois tapetes para higienização dos pés foram providenciados – um com produto químico, outro para a secagem.

“Se estiver pagando as contas, está ótimo. Acho que lá para dezembro conseguimos voltar ao normal e voltar a ter lucro”, afirmou o gestor do negócio, Thales Furtado. “A expectativa, claro, é que todos os lugares sejam preenchidos, mas ainda não tenho noção se encherá. Se sim, ótimo porque precisamos pagar as contas”, disse.

O fluxo nos primeiros dias de reabertura de bares também deve acontecer de maneira gradual. Comum nos estabelecimentos, os jogos de futebol televisionados poderão ser atrativos para receber o público. No entanto, as transmissões foram permitidas sem áudio. Na partida entre Flamengo e Fluminense no campeonato carioca, por exemplo, os torcedores tiveram de permanecer nas respectivas mesas nas comemorações, a fim de evitar aglomerados.

Algumas negociações contribuíram para que o comércio permanecesse em funcionamento circula como aluguel reduzido no local. O delivery, que não era feito pelo estabelecimento, também ajudou para a manutenção do negócio. “Muita gente pediu e trabalhamos forte nas entregas. Agora é um outro ‘business’ que temos aqui dentro.”

Pensando no esforço conjunto para o reaquecimento econômico, de acordo com Jael Antônio da Silva, presidente do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sinshobar), é bom que a população e os empresários andem em acordo nesta retomada das atividades. Sobre possíveis aglomerações, como as vistas no Rio de Janeiro na última semana, ele acredita na cooperação e responsabilidade popular.

“O cliente tem que saber das atribuições dele também, não dá para ficar tudo nas costas do empresário somente”, afirmou. “Não tem nenhum motivo para isso acontecer por aqui, uma vez que os procedimentos estabelecidos aqui foram sistematicamente discutidos com os empresários do setor”, continuou o representante.

O representante do Sindhobar acredita ainda que cerca de 85% a 90% do comércio dos bares tenha reaberto as portas ontem. Já aqueles que decidiram pelo adiamento da volta às vendas um logo, devem, segundo Jael, reabrir ainda nesta ou na próxima semana.

Em uma das mesas dentro do bar, o casal Alexandre de Abreu, 48, e Gina Karla de Abreu, 44, aproveitaram a reabertura e saíram de Vicente Pires para matar a saudade do ambiente boêmio. “Gostei muito da preocupação na entrada de limpeza dos sapatos e da organização das mesas. Estão bem espaçadas”, comentou a advogada.

Da forma que está sendo feita a reabertura, o administrador de empresas afirma que confia mais na segurança sanitária encontrada no bar que em outros estabelecimentos essenciais. “Me senti muito mais seguro aqui do que em uma fila de banco, um supermercado ou mesmo na farmácia, onde as pessoas às vezes não respeitam o distanciamento”, ponderou.

A noite de hoje foi para comemorar algumas ações no negócio que deram certo e assistir ao Fla x Flu desta quarta-feira, pelo campeonato carioca – torcendo pelo tricolor. “Acho que o sentimento pra comemorar vai ser até maior por conta das dificuldades que passamos nesses quatro meses. As pessoas vão dar mais valor a isso daqui para frente”, finalizou Alexandre.

Já Fábio Vaisman, 52, servidor público, preferiu ficar do lado de fora em uma das mesas altas externas. “São sentimentos muito contraditórios: eu estava com muita vontade de vir, mas ao mesmo tempo estou ciente de que o número de casos tem aumentado muito, por isso estou aqui do lado de fora”, afirmou.

O morador do Sudoeste ficou surpreso com a quantidade de pessoas no estabelecimento. Por mais que muito reduzido, o número que imaginava era bem menor. “Estou feliz por isso”, disse. Ele foi acompanhado de Pecky, sua cadela. “Ela quem me arrastou pra cá”, brincou. “É uma felicidade que a gente não tinha há quatro meses.”

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