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Brasília

Que nunca mais se repita, diz Celina sobre prisões de golpistas

“Estaremos firmes para que isso nunca mais se repita aqui no Distrito Federal”, disse a governadora

Redação Jornal de Brasília

07/02/2023 11h35

A governadora em exercício do Distrito Federal Celina Leão (PP) comentou, nesta terça-feira (07), sobre as novas prisões de policiais militares do DF no âmbito da Operação Lesa Pátria, que investiga o ato antidemocrático do dia 8 de janeiro.

“Os inquéritos estão acontecendo e há a necessidade de buscar mais evidências. O que o governo puder, ele irá contribuir para que as investigações aconteçam. Estaremos firmes para que isso nunca mais se repita aqui no Distrito Federal”, disse a governadora durante evento no Museu Nacional da República.

A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e seis de busca e apreensão no DF. Entre os presos estão um coronel, um capitão, um tenente e um major da Polícia Militar do DF (PMDF).

O coronel preso é Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da PMDF. Naime era o chefe do setor responsável por elaborar o plano de segurança para conter os ataques golpistas no DF. Após o ato, ele foi exonerado do cargo.

Além de Naime, foram presos o major Flávio Silvestre de Alencar, o capitão Josiel Pereira César e o tenente Rafael Pereira Martins

Os militares presos serão encaminhados ao estabelecimento prisional militar da PMDF, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). A corregedoria da polícia acompanhou as prisões.

Desde a data, mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos contra pessoas envolvidas diretamente no vandalismo, que financiaram ou que planejaram o ato.

No último dia 8, um grupo de contrários ao governo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) invadiu e destruiu as sedes do Congresso Nacional e do STF e o Palácio do Planalto.

As ações deflagradas tiveram como base investigações da PF, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Legislativa do Senado Federal. Em todos os casos, os mandados foram expedidos e autorizados pelo STF.

As investigações constituem os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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