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Brasília

Projeto Disque-Cerrado leva mudas nativas ao Jardim Botânico e inicia reflorestamento urbano

Iniciativa do Brasília Ambiental e do Projeto Ação Oikos distribui gratuitamente espécies do cerrado e envolve moradores na recuperação ambiental do bairro

Redação Jornal de Brasília

28/10/2025 15h50

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Moradores do Jardim Botânico receberam, nesta terça-feira (28), as primeiras mudas do Disque-Cerrado, projeto que envolve o Brasília Ambiental e o Projeto Ação Oikos, com atividades realizadas no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS). A iniciativa distribui gratuitamente espécies nativas e realiza o plantio em áreas urbanas do Distrito Federal, com a meta de plantar mil árvores no bairro nesta primeira fase. Até o momento, quase dez mil mudas foram produzidas no viveiro do projeto.

O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, acompanhou o plantio no Condomínio Mônaco, no Setor Habitacional Tororó, junto a técnicos, lideranças comunitárias e moradores. No local, foi plantada uma muda de pimenta-de-macaco, espécie típica do bioma cerrado. “Hoje estamos tirando esse plano do papel. Cada árvore adulta pode resgatar até 25 quilos de gás carbônico por ano, ajudando a equilibrar o clima e a melhorar a qualidade de vida da população”, explicou Nemer.

O presidente destacou que a experiência piloto no Jardim Botânico será expandida para outras regiões do DF, ampliando a arborização urbana e promovendo a conscientização sobre o cerrado, bioma essencial para a preservação da água e da vida no Planalto Central.

Como funciona

O programa incentiva a participação direta da população na recuperação do cerrado. Os moradores interessados podem solicitar mudas por meio de formulário online e agendar a visita da equipe técnica, que realiza o plantio e orienta sobre os cuidados necessários. O serviço é gratuito e organizado conforme a demanda de cada região.

A moradora Denize Rosana Jalovitzki, que acompanhou o plantio, destacou a iniciativa comunitária. “Criamos uma comissão dentro do condomínio, buscamos apoio da administração e, quando surgiu o Disque-Cerrado, fizemos a solicitação. Essa regeneração é gradativa e precisamos cuidar. Agora conseguimos unir forças e despertar o sentimento de pertencimento nos moradores”, afirmou.

Para a presidente do Movimento Comunitário Jardim Botânico e criadora da ação Oikos, Rose Marques, o projeto é um exemplo de parceria entre sociedade civil e governo. “O movimento atua como elo entre os moradores e o Estado. O Brasília Ambiental tem sido um grande parceiro, porque sem o envolvimento do cidadão, o governo sozinho não consegue preservar o meio ambiente. A união é o que garante resultados duradouros”, destacou.

Com informações da Agência Brasília

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