Policiais civis e peritos criminais do Distrito Federal se reúnem em assembleia na tarde desta quarta-feira (14) para debater sobre uma paralisação. O ato seria em repúdio ao ritmo da vacinação de profissionais de segurança contra a covid-19.
Os civis e peritos cobram parte das doses da “xepa” (as vacinas que sobram nos frascos ao fim do dia nos postos de vacinação). Atualmente, essas vacinas são destinadas apenas às forças de segurança pública que estiverem compondo equipes de apoio nos postos.
A possível greve também seria motivada pela morte de dois policiais civis no último fim de semana. Ambos foram vítimas da covid-19.
No DF, a vacinação já contempla policiais civis e demais forças de segurança. O grupo teve prioridade frente a outras classes, como a de professores e a de pessoas com comorbidades. Ainda assim, o Sindicato dos Policiais do Distrito Federal (Sinpol-DF) cita que os policiais civis não pararam de trabalhar durante a pandemia e que não há possibilidade de trabalho remoto para a categoria.
“Quem está no expediente e realiza as investigações ainda não foi vacinado. As doses que já chegaram são insuficientes”, cita o diretor do Sinpol-DF, Alex Galvão.