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Brasília

PCDF prende criminosos que faziam vaquinhas falsas com imagens de crianças

Um homem e uma mulher, de 21 e 22 anos, apontados como líderes do grupo, foram presos no Riacho Fundo I. Eles utilizavam imagens de crianças com situações graves de saúde

Tereza Neuberger

16/06/2025 20h06

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Foto: Reprodução/ PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou nesta segunda-feira (16/06), a Operação Falsa Doação que investiga um grupo criminoso que atuava na realização de vaquinhas virtuais falsas. A ação cumpriu um mandado de busca e apreensão e dois mandados de prisão na cidade do Riacho Fundo I, na última sexta-feira (13/06).

A operação foi coordenada entre a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Distrito Federal (DRCC/DECOR/PCDF) e a Polícia Civil do Espírito Santo. Durante a ação, um homem e uma mulher, de 21 e 22 anos, apontados como líderes do grupo, foram presos no Riacho Fundo I. Com eles, foram apreendidos aparelhos celulares e computadores que serão encaminhados para exame pericial.

De acordo com as investigações , os autores pesquisavam vaquinhas virtuais em prol de crianças com situações graves de saúde, tais como, câncer e outros. Com base nas imagens dessas crianças veiculadas pela internet, os autores montavam perfis falsos na e montavam vaquinhas virtuais de fachada. Acreditando que estavam ajudando crianças em situações graves de saúde, as vítimas depositavam dinheiro através das falsas vaquinhas.

Os golpes eram aplicados desde do ano de 2022 e segundo a PCDF, as investigações tiveram início através da identificação de uma vaquinha virtual falsa promovida com utilização da imagem de uma menina de 06 anos de idade, do Espírito Santo, acometida com câncer. Posteriormente a criança veio à óbito. 

Os vestígios cibernéticos dessa vaquinha levaram à identificação do casal que liderava o grupo. 

“Eles viviam do dinheiro do crime e chegaram a abrir estabelecimentos comerciais e comprar veículos de luxo com o dinheiro ilícito.”, conta o delegado João Guilherme da DRCC.

Na delegacia, a dupla confessou os crimes praticados. Eles responderão pelos crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica e pela associação criminosa, cujas penas máximas, se somadas, podem chegar até 11 (onze) anos de reclusão. As investigações continuam e uma mulher envolvida permanece foragida.

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