Nessa quinta-feira, 15, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 31ª DP, identificou o autor do feminicídio ocorrido na quarta-feira, 14, na Quadra 15/17, Arapoanga, Planaltina, DF. A vítima, uma mulher de 21 anos, foi encontrada sem vida, com sinais de violência no pescoço, em via pública.
A investigação obteve êxito em identificar Eliésio Carvalho Ribeiro, vulgo Maranhão, 36 anos, ajudante de pedreiro, como sendo autor do crime.
Os investigadores apontaram que a vítima já conhecia Eliésio, pois o mesmo já havia tentado algumas investidas amorosas, porém sem resultado, já que ela mantinha relacionamento amoroso estável com outro indivíduo.
Soube-se ainda que a vítima havia terminado recentemente seu relacionamento e teria encontrado com Eliésio em um bar da cidade, na noite do fato, quando este a convidou para irem à sua residência.
Na madrugada do dia 14, ela foi localizada sem vida com sinais de estrangulamento, em frente à casa de Eliésio, sendo que este saiu de casa por volta das 6h, quando a perícia criminal já realizava os exames, passou ao lado do corpo da vítima e se dirigiu normalmente ao trabalho, no Plano Piloto, onde trabalhou até por volta das 13h.
Após a identificação do autor, os policiais obtiveram informações do local em que Eliésio estaria escondido, na região da Cidade do Automóvel. Quando os policiais foram realizar sua captura, o autor conseguiu fugir pulando os muros de outras residências e se encontra foragido até o momento.
A investigação acredita que Eliésio, tenha tentado manter relação sexual com a vítima, tendo sido rejeitado, fato que o motivou a agredi-la fisicamente, estrangulando-a até a morte.
O caso é apurado como feminicídio, pois o crime foi praticado em desfavor de mulher em razão da condição do sexo feminino, subjugando-a. A pena vai de 12 a 30 anos de reclusão somado ao tráfico de drogas, pois este forneceu droga à jovem.
Eliésio tem um histórico de crime contra a mulher, estando inclusive indiciado por lesão contra a ex-companheira. Do mesmo modo, ele já foi apontado como autor de estupro em situação muito parecida com o fato apurado, mas foi arquivado por não haver provas.
Quaisquer informações sobre a localização do autor, poderá ser realizada por denúncia anônima, por intermédio do número 197 da PCDF.