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Brasília

PCDF entra em nova fase da Operação Perseguidores e efetua prisão

Ele passou a enviar, de forma insistente, e-mails, mensagens de texto e a tocar a campainha do apartamento da vítima

Evellyn Luchetta

25/06/2021 12h33

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasília

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), através de ação conjunta da 38ª DP e da 15ª DP, prendeu um homem de 44 anos pelo crime de perseguição contra a ex-esposa. O homem passou a ser investigado pela 38ª DP após a vítima relatar que, após a separação do casal, em fevereiro deste ano, o autor não se conformava. Ele passou a enviar, de forma insistente, e-mails, mensagens de texto e a tocar a campainha do apartamento da vítima.

Em um momento mais extremo, o autor passou a ameaçar a ex-mulher dizendo que iria divulgar vídeos íntimos do casal nas redes sociais. Durante as investigações, foi verificado que a vítima tinha medidas protetivas de urgência, que haviam sido decretadas anteriormente. O autor estava se ocultando do oficial de justiça para não ser intimado e, desta forma, continuar mantendo contato com a vítima sem que pudesse ser preso pelo descumprimento.

Desde então o autor era procurado pelos policiais da 38ª Delegacia de Polícia, durante a investigação foi constatado que ele tinha sido vítima de um crime de roubo. Desta forma, foi solicitado o apoio aos policiais para a localização do procurado e, após alguns dias de levantamento, os agentes da 15ª Delegacia de Polícia conseguiram localizar o autor em Ceilândia e efetuaram a sua prisão.

Após ser preso, ele foi conduzido para 38ª Delegacia de Polícia onde foi interrogado e negou ter praticado qualquer conduta ilícita. Nos dados de seu aparelho de telefone celular foram encontrados provas de que o homem é obcecado por sua ex-mulher, existindo álbuns contendo fotografias exclusivas da vítima e fotografias do casal.

Foram encontrados os e-mails que o autor encaminhava de forma insistente para a vítima, como forma de manter contato. Após seu interrogatório, o autor foi conduzido para a carceragem da DCCP, onde permanecerá à disposição da Justiça. Caso condenado ele pode pegar uma pena que pode alcançar os 3 anos de prisão

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