A primeira etapa da reforma do Parque Distrital de São Sebastião, mais conhecido como Parque do Bosque será entregue, já no início de maio, por meio de ações desenvolvidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). As obras estão sendo realizadas por meio de trabalho conjunto do Instituto Brasília Ambiental com a Região Administrativa de São Sebastião.
O local é uma área verde considerada pelos moradores como “pulmão ecológico local” por estar situada no meio da cidade.
Nessa etapa da reforma, estão inclusos a quadra poliesportiva, o Ponto de Encontro Comunitário (PEC) e a construção de passeios em concreto. O investimento é de R$ 331 mil, resultante de compensação ambiental. Outras obras estão sendo planejadas para etapas seguintes da reforma.
A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti, destaca o compromisso da autarquia ambiental com a comunidade local.
“Sabemos da importância de entregar esse parque com toda a melhoria para a população. Iniciamos parte da reforma até que o Plano de Manejo, que vai autorizar obras de construção, seja finalizado e se possa dar continuidade ao processo”, esclarece.
Limpeza
Em parceria do Brasília Ambiental com a Administração de São Sebastião, está sendo realizada a limpeza total do Parque do Bosque, ao mesmo tempo em que são executadas as melhorias.
“Uma ação conjunta no sentido de entregar a unidade de conservação estruturada e limpa para a comunidade”, ressalta o presidente do órgão ambiental, Cláudio Trinchão.
”É uma grande alegria estar nessa parceria com o Brasília Ambiental empregando todos os esforços para colocar novamente aquele espaço de lazer, esporte, cultura e educação ambiental à disposição da comunidade”, acrescenta o administrador de São Sebastião, Alan José Valim Maia.
Diversidade
O Parque do Bosque é rico em diversidade biológica, mesmo situado em meio a uma área urbana. Conta com uma área de 17.773 hectares, que já possui parquinho infantil, anfiteatro e coopervia.
A unidade ambiental possui remanescentes de mata seca ou mata mesofítica e fitofisionomia rara em bom estado de conservação. Nessa mata podem ser encontradas diversas espécies do Cerrado, a exemplo de aroeira, amburana, chichá e carvoeiros, entre outras.
As informações são da Agência Brasília
