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Brasília

Paralisação de Sinpro tem conotação política, segundo Ibaneis

A fala aconteceu durante visita inaugural ao Centro Interescolar de Línguas (CIL) do Riacho Fundo II na manhã desta segunda-feira (21)

Redação Jornal de Brasília

21/02/2022 11h15

Fotos: Vítor Mendonça

Por Vitor Mendonça e Evellyn Luchetta
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Diante da chamada para assembleia e paralisação por parte do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) marcada para esta terça-feira (22), o governador Ibaneis Rocha ressaltou que esta é uma movimentação de caráter essencialmente político na manhã de hoje (21). “Sabemos que tem uma conotação bastante política”, disse o chefe do Executivo.

Não há nenhum tipo de problema que leve a uma greve, na opinião de Ibaneis. [A paralisação acontece] em especial por conta da presidente do sindicato já ter se colocado como candidata ao governo do DF”, acrescentou o governador. Para ele, a movimentação do Sinpro prejudica a educação das crianças, que “ficaram quase dois anos afastadas do convívio escolar”.

“Esperamos que os professores e os profissionais de educação não sejam usados por essa vontade política de prejudicar as nossas crianças e adolescentes. Vejo com muita tristeza [essa intenção de paralisação]”, disse.

A fala aconteceu durante visita inaugural ao Centro Interescolar de Línguas (CIL) do Riacho Fundo II na manhã desta segunda-feira (21). “Esse investimento serve para melhorar a vida das crianças, que quando queriam fazer um curso de línguas, tinham que se deslocar para outras cidades. Agora elas têm a oportunidade de se qualificar perto de casa em três línguas [inglês, espanhol e francês]”, afirmou

A professora filiada ao PT, Rosilene Corrêa, é pré-candidata ao GDF e informou um pouco da situação dos professores em uma nota publicada no site do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF).

Ela destacou que, entre as pautas da assembleia, constam a recomposição salarial, segurança sanitária no ambiente escolar, combate à reforma administrativa, novo ensino médio e luta contra a implementação de projetos, como homeschooling, voucherização do ensino e militarização das escolas.

“A conjuntura é muito dura para nós, professores e professoras, orientadores e orientadoras educacionais, assim como é para toda a classe trabalhadora. As pautas econômicas e sociais estão ameaçadas por políticas que precarizam a educação pública. Por isso, mais que nunca, precisamos estar mobilizados e unidos”, reflete Corrêa.

A categoria afirma que está há sete anos sem reajuste salarial. Especificadamente desde março de 2015, quando foi atualizada a última tabela salarial, até janeiro deste ano, a inflação acumulada pelo INPC é de 49%.

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