Em clima de encerramento do ano letivo de 2025, a Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) reuniu, nesta quarta-feira (10), os servidores que atuam como pontos focais das subsecretarias, coordenações regionais de ensino e demais setores da pasta. O objetivo foi avaliar desafios, apresentar avanços e reforçar a importância da escuta qualificada no atendimento ao cidadão. O encontro ocorreu no auditório Neusa França, na sede do órgão, localizada no shopping ID.
A programação contou com palestra da promotora de Justiça aposentada Rose Meire Cyrillo, pesquisadora e consultora especializada em ouvidoria, prevenção de assédios e integridade. Durante sua fala, ela destacou o papel estratégico das ouvidorias, indo além do registro de manifestações, e defendeu práticas que ultrapassem o simples recebimento de reclamações. Para a especialista, ouvir é uma ferramenta essencial da gestão pública, pois qualifica a relação com o público e inicia um ciclo de compreensão, elaboração de propostas e soluções para conflitos.
Rose Meire recorreu ainda a uma metáfora para ilustrar a postura esperada de um ouvidor: comparou-o à libélula, que possui visão de 360 graus e habita diferentes ambientes, simbolizando a perspectiva ampla que deve guiar o trabalho das ouvidorias. A imagem, disse ela, contrasta com a figura do elefante, cuja grande orelha não representa, necessariamente, capacidade de escuta qualificada.
No momento de reconhecimento institucional, a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Franciscleide Ferreira, destacou a relevância dos servidores que atuam diretamente no atendimento e parabenizou a ouvidora da SEEDF, Evelyne Queiroz, pelo cuidado e sensibilidade no exercício da função. Ela afirmou que a consistência do trabalho realizado pela equipe resulta da combinação entre esforço e características pessoais que fortalecem o vínculo com a população.
A subsecretária também ressaltou o impacto do trabalho dos pontos focais na imagem da secretaria e na relação com o cidadão. Para ela, o simples fato de alguém se sentir ouvido já representa um gesto de respeito e acolhimento, independentemente da resposta recebida. Segundo Franciscleide, esses servidores são a voz da comunidade escolar dentro da instituição e desempenham papel essencial na construção de uma gestão mais humana e eficiente.
Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
