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Brasília

Operação Pronto-Emprego remove edificações irregulares no Riacho Fundo II

O local está no cronograma semanal da Secretaria DF Legal por ser de grande visibilidade de especuladores ambientais

Marcus Eduardo Pereira

13/05/2021 18h56

A Operação Pronto-Emprego removeu nesta quinta-feira (13), edificações irregulares precárias na Granja Modelo no Parque Ecológico Vivencial, no Riacho Fundo II. O local está no cronograma semanal da Secretaria DF Legal por ser de grande visibilidade de especuladores ambientais.

Foram removidas 15 edificações em madeira precária e 500 metros lineares de cercas, desconstituídos dois poços artesianos e duas fossas, totalizando cinco caminhões de entulhos. Foram desligados três pontos de energia clandestinos e apreendidas quatro bombas d’água.

Recentemente auditores da DF Legal constataram que grileiros têm destruído a área, usando da derrubada da mata nativa e ainda de queimadas para abrir espaço para novas ocupações irregulares. Com a inclusão semanal de ações nesses locais, a secretaria espera desestimular novas ações de grilagem.

Ações contra a grilagem

O DF Legal monitora 33 áreas prioritárias, além de outras eventualmente invadidas. Em 2019 foram realizadas 392 operações de remoção de construções irregulares. Nesse período foram devolvidos à população do Distrito Federal 2,9 milhões de metros quadrados. Em 2020 foram 552 operações, sendo devolvidos aproximadamente 2,5 milhões de metros quadrados.

O maior número de operações e menor de área devolvida à população se deve à implantação de ações imediatas de combate à grilagem. Desde agosto, a atual gestão tem levado à frente a Operação Pronto-Emprego, que realiza remoções de edificações irregulares – casas desabitadas, bases para construções, muros, cercamentos, cisternas, poços artesianos, ligações irregulares de energia, entre outros – em um prazo de até 72 horas após o conhecimento do fato por parte da DF Legal.

O trabalho é diário (de domingo a domingo), com ações de remoções e/ou fiscalizações inclusive aos feriados, seja de remoções ou de fiscalização. Com isso, evitam-se desgastes sociais, políticos, ambientais e econômicos, incluindo para os infratores, que tem do Estado uma resposta rápida à irregularidade, desestimulando o cometimento de crimes.

Com informações são do DF Legal

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