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Brasília

Obras da Estação Corumbá IV são retomadas para solucionar crise hídrica no DF

Colaborador JBr

31/03/2017 14h01

Breno Esaki/Jornal de Brasília

Keven Garcia
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Com obras paradas desde 2013, Rodrigo Rollemberg visitou, nesta sexta-feira (31), a Estação Corumbá IV, próximo à Luziânia (GO). Em coletiva de imprensa, ele deu declarações a respeito da retomada das obras, visando solucionar a crise hídrica do DF. O projeto tem parceria com o governo de Goiás e orçamento previsto em cerca de R$ 540 milhões. Quando estiver pronto, o sistema deverá atender 1,3 milhão de pessoas nas duas unidades federativas. A previsão de entrega é no final de 2018.

De acordo com Rollemberg, a obra, que deveria ter ficado pronta em 2012, foi retomada no início de seu governo. Ele deixou claro que desconhece o motivo da interrupção ocorrida no governo anterior. “Apesar de toda a crise econômica, foram separados recursos para a obra por entender a importância estratégica dela para o abastecimento de água do DF, para esta geração e para as futuras gerações”, declarou.

O empreendimento teve início em 2011 já prevendo os problemas hídricos de 2015 e sofreu várias paralisações. De acordo com Maurício Luduvice, presidente da Caesb, as pendências processuais foram liberadas e, nas próximas semanas, o Ministério das Cidades vai liberar os pagamentos para a continuidade da obra por parte da Saneamento de Goiás (Saneago).

A obra foi retomada já tendo 65% da sua estrutura civil executada, seguindo para a montagem de equipamentos eletromecânicos. O investimento conta com 50% por parte da Saneago e 50% por parte da Caesb. Questionado se a estação resolveria o problema da crise hídrica do DF, Maurício afirma: “Ela é parte da solução, um conjunto de ações. A Caesb está fazendo um investimento muito grande numa obra como esta aqui no Sistema Corumbá, e estamos fazendo um investimento muito forte, também, na redução das nossas perdas.

O objetivo é que a estação, depois de pronta, abasteça cidades de Goiás: Luziânia, Cidade Ocidental, Novo Gama e Valparaíso; e cidades do DF que são abastecidas pelo sistema Descoberto: Santa Maria, Gama e Recanto das Emas, “Desestressando, digamos assim, a Barragem do Descoberto, contribuindo significativamente às cidades que hoje são abastecidas pelo sistema Descoberto”, finalizou o governador.

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