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Brasília

Número de famílias endividadas no DF diminui em fevereiro

Arquivo Geral

07/03/2013 11h00

 

O percentual de famílias brasilienses endividadas em fevereiro de 2013 foi de 83,6%. O índice é inferior ao registrado em janeiro, que foi de 85,7%. Essa porcentagem equivale a 618.919 famílias com algum tipo de dívida entre cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros. É o que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF).

 

Houve uma diminuição de mais de 15 mil endividados no DF na comparação de fevereiro com o mês anterior, passando de 634.863 em janeiro para 618.919 no segundo mês do ano. Entretanto, o estudo mostra um leve aumento dos endividados com contas em atraso (inadimplentes) na capital do País – passando de 66.172 em janeiro para 66.748 em fevereiro. “Isso mostra que os brasilienses optaram por quitar as dívidas com menos de 90 dias de atraso. Dessa forma, há uma explicação para a diminuição no total de endividados e a estabilidade no número de inadimplentes”, explica o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana.

 

O maior vilão dos brasilienses continua sendo o cartão de crédito. Do total de endividados, 92,1% se disseram comprometidos nessa modalidade. Alguns acumulam mais de um tipo de dívida. Dentre as famílias com contas em atraso, 37,5% disseram ter condições de quitar suas dívidas totalmente e 62,5% afirmaram ter condições de quitar o montante parcialmente. Do universo de endividados, apenas 1.940 brasilienses disseram não ter condições de quitar as contas, sendo que em janeiro, esse número era de 8.034.

 

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) foi realizada com uma amostra de 600 famílias. O estudo serve para orientar os empresários do comércio de bens, serviços e turismo que utilizam o crédito como ferramenta estratégica, uma vez que permite o acompanhamento do perfil de endividamento do consumidor e sua percepção em relação à capacidade de pagamento. 

 

 

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