Menu
Brasília

Número de casos confirmados de varíola dos macacos no DF sobe para 9

Somando os casos totais, cinco foram confirmados pelo laboratório de referência nacional e quatro pelo laboratório privado

Evellyn Luchetta

15/07/2022 19h20

Foto: GETTY IMAGES

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, nesta sexta-feira (15), que mais cinco pessoas tiveram resultado positivo para varíola dos macacos (monkeypox). Quatro diagnósticos foram feitos em um laboratório da rede particular do DF e um no laboratório de referência nacional. Agora, a capital federal acumula nove casos confirmados da doença viral gerada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Vírus).

Ainda conforme a pasta, as amostras dos pacientes estão sendo encaminhadas para validação junto ao laboratório de referência nacional do Ministério da Saúde. Outros nove casos suspeitos seguem em investigação.

Somando os casos totais, cinco foram confirmados pelo laboratório de referência nacional e quatro pelo laboratório privado.

Segundo o ministério da Saúde, um caso se torna suspeito quando o paciente, além de apresentar os sintomas, viajou para o exterior nos últimos 21 dias ou teve contato com alguém infectado. Para a confirmação, o exame laboratorial é indispensável.

A varíola, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tradicionalmente, tem a transmissão principal feita a partir do contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados.

Já a transmissão secundária fica a cargo do contato entre pessoas através de secreções infectadas pelas vias respiratórias, lesões na pele ou com objetos contaminados com fluidos e materiais da lesão. A infecção pode ocorrer também por gotículas respiratórias.

Os primeiros sintomas são identificados através da febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. Um ou três dias após o início dos sintomas, o paciente desenvolve lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e regiões genitais.

Como se prevenir?

O primeiro passo é evitar o contato próximo com o infectado. Essa etapa deve persistir até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado. É importante também manter a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

Até o momento não existe tratamento específico. Os quadros clínicos são quase sempre leves e é necessário o cuidado e a observação das lesões, ainda segundo a Opas.

Os casos mais graves são observados em pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado