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Brasília

Nova reforma da Feira Central de Ceilândia se inicia pelo telhado

O GDF deu início à reforma da Feira de Ceilândia, uma das mais tradicionais do DF. As obras, que estão sendo realizadas por meio da Novacap

Redação Jornal de Brasília

24/05/2022 20h27

Foto: Agência Brasília

O GDF deu início à reforma da Feira Central de Ceilândia, uma das mais tradicionais do DF. As obras, que estão sendo realizadas por meio da Campanha Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), iniciaram pelo telhado, com objetivo de dar fim aos vazamentos que causavam desconforto aos clientes e comerciantes em períodos de chuva.

Em visita a Ceilândia, nesta terça-feira (24), o governador Ibaneis Rocha visitou a feira, uma das 38 que estão recebendo do GDF cerca de R$ 30 milhões para melhoria de acessibilidade e modernização.

A proposta de recuperação é manter a tradição de comércio popular desses equipamentos públicos que geram emprego a cerca de 17 mil famílias.

“Tenho a alegria de dizer que estamos iniciando a reforma da Feira Central, um marco da nossa cidade, entregue totalmente reformada com o apoio dos feirantes. Estamos trabalhando para que em um curto prazo Ceilândia tenha todas as feiras reformadas”, disse o governador.

A manutenção do telhado já está 75% executada. A próxima etapa é fazer a pintura interna dos boxes.

Ao custo de R$ 723.704,70, também está prevista a recuperação dos alambrados, a recuperação e a pintura dos pilares metálicos, a reforma dos banheiros, a modernização da iluminação interna, a pintura externa e a platibanda – que é a moldura ou faixa horizontal na parte superior da construção, cuja finalidade é esconder o telhado, as calhas, a caixa d’água e outros materiais de construção.

Tradição

Nos idos de 1973, após a inauguração de Ceilândia, três feiras concentravam quase todo o comércio local: uma na região central, outra onde atualmente fica a Feira da Guariroba, e mais uma na antiga Vila do Pedrosa.

Para facilitar o acesso dos moradores, os feirantes decidiram reunir-se todos no centro da cidade, formando ali a Feira Central de Ceilândia.

Noêmia Araújo, 59 anos, trabalha na Feira Central há 28 anos. Comerciante de frutas, ela lamenta o desconforto causado pelas goteiras do telhado e o quanto isso espanta a freguesia cativa.

“A feira é muito tradicional em Ceilândia, mas a falta de investimentos na manutenção fez com que as pessoas passassem a preferir outros lugares mais atraentes, principalmente para comprar frutas e verduras. Aposto que com a reforma as vendas voltam a melhorar”, acredita a feirante.

Com informações da Agência Brasília

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