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Brasília

No DF, manifestantes pedem que Lira abra impeachment

Havia cartazes chamando o governo de corrupto, pedindo a ampliação da vacinação no país e lembrando familiares ou amigos que morreram por complicações decorrentes da Covid-19

Marcus Eduardo Pereira

03/07/2021 19h03

Foto: Divulgação

Manifestantes se reuniram na tarde deste sábado (3), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para protestar em defesa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Havia cartazes chamando o governo de corrupto, pedindo a ampliação da vacinação no país e lembrando familiares ou amigos que morreram por complicações decorrentes da Covid-19. Muitos também citaram a denúncia de propina por vacina.

Os manifestantes gritavam frases como “Se o povo se unir, Bolsonaro vai cair” e ” Se empurrar o Bozo cai”.
Também houve pedidos para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abra um dos processos de impeachment apresentados contra o presidente na Casa.”Lira, tira a bunda de cima do impeachment”, gritavam.

Foto: Divulgação

Em Santa Catarina, atos na capital e no interior pedem impeachment

Pelo menos cinco cidades de Santa Catarina registraram neste sábado (3) manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em todos eles, convocados por sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais, Bolsonaro foi muito criticado pelas 520 mil mortes em decorrência da Covid-19 e pelo atraso na vacinação da população.

Em Florianópolis, o protesto teve início no centro, na praça Tancredo Neves, de onde os manifestantes partiram com instrumentos musicais, faixas e cartazes por algumas das vias da região central. O ato terminou pouco antes das 13h. Além da capital, também houve manifestações em municípios como Chapecó e Joinville.

Manifestantes vão às ruas em ao menos 23 capitais

É a primeira mobilização desde que um superpedido de impeachment foi protocolado na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (30), e após novas denúncias de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19 pressionarem o governo federal.

Os atos foram preparados às pressas, depois que as organizações que puxam a iniciativa decidiram antecipar a mobilização. Até então, o ato seguinte seria em 24 de julho, mais de um mês depois do protesto de 19 de junho. A manifestação do dia 24, no entanto, está mantida.

Por volta das 17h, estavam em andamento ou já haviam terminado manifestações em Brasília, Belém, Porto Velho, Boa Vista, Recife, Maceió, São Luís, Salvador, Fortaleza, Natal, Aracaju, Teresina, João Pessoa, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Cuiabá e Campo Grande.

Cidades do interior de São Paulo, do Paraná e do Ceará também registraram atos. Em São Paulo, os manifestantes ocuparam nove quarteirões da avenida Paulista quando começaram a se movimentar em direção ao centro da capital, onde o ato deve se encerrar. Não havia estimativa de público por parte da Polícia Militar até a publicação deste texto.

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