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Brasília

MPDFT considera amigo de suspeito de tráfico de cobras “elemento-chave” nas investigações

Preso na semana passada, Gabriel Ribeiro escondeu 16 cobras do amigo, Pedro Krambeck. A dupla é suspeita de tráfico de animais silvestres

Redação Jornal de Brasília

28/07/2020 11h17

A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) considera Gabriel Ribeiro de Moura um “elemento-chave” nas investigações sobre o suposto tráfico de animais silvestres. Gabriel é amigo de Pedro Krambeck, suspeito de cometer a prática criminosa.

O caso veio à tona após Pedro ser picado por uma cobra Naja kaouthia. O jovem de 22 anos ficou em coma por cinco dias e precisou de uma mobilização para conseguir o soro a ser aplicado em caso de um ataque deste tipo de serpente. O Instituto Butantan enviou o antídoto ao DF.

No último sábado, o Ministério Público (MPDFT) foi favorável à prorrogação da prisão temporária de Gabriel. O amigo de Pedro está preso desde a semana passada. Ele  teria sido o responsável por levar 16 serpentes que estavam em posse do amigo.

O MPDFT acompanha inquérito conduzido pela Polícia Civil, que foi favorável a mandado de busca e apreensão no apartamento de familiares de Gabriel no último dia 22 de julho. No local, foi encontrada estufa para reprodução dos animais, o que reforça as suspeitas de tráfico. Gabriel também entregou para o Ibama duas outras serpentes que estavam em sua posse.

Comércio ilegal nas redes

A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) e o Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) abriram procedimento para apurar suposta comercialização de animais silvestres e exóticos em sites e redes sociais no Distrito Federal.

A apuração tem o objetivo de verificar se há conexão entre o comércio ilegal de animais e o caso da cobra naja. Lei ambiental proíbe criação de serpentes peçonhentas.

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