Menu
Brasília

Morre o jornalista Valdeci Rodrigues, Barafo para os mais íntimos, em decorrência de uma pneumonia

Amigos e colegas de profissão falam sobre como era o companheiro de profissão e dono de um bom humor marcante

Redação Jornal de Brasília

12/01/2022 16h56

Famoso em Brasília, o jornalista conhecido como Barafo atuou grande parte da vida em veículos do DF. Foto: Reprodução/Facebook

Amanda Karolyne
[email protected]

Na madrugada desta quarta-feira, 12, o jornalista, radialista e músico Valdeci Rodrigues Alves morreu, vítima de pneumonia, em Porangatu, Goiás. O sepultamento acontecerá às 17 horas, em Porangatu (GO), onde morava recentemente.

Uma perda para o jornalismo, principalmente o local. Valdeci Rodrigues tinha uma carreira na área de comunicação, com passagens por veículos como Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Jornal de Brasília, rádio Band FM, Joven Pan, e CBN. Em sua jornada, inspirou muitas pessoas dentro e fora do meio jornalístico.

Marcelo Agner, jornalista do Correio Braziliense, fala com muito carinho sobre um pouco dos momentos compartilhados com Valdeci. “A gente trabalhou juntos em duas oportunidades, no Correio na década de 90 e em 2009 trabalhamos juntos de novo no Jornal de Brasília”, conta. Marcelo destaca o quanto Valdeci tinha um excelente trato de redação. “Ele era um jornalista perspicaz, muito preparado, e são muitas lembranças que ficam. Ele tinha um bom humor incrível.”

Para Marcelo Agner, além do talento profissional e pessoa de excelente comportamento, Valdeci deixava o ambiente da redação sempre leve. “As pessoas gostavam dele, que era uma pessoa muito carismática”, afirma. Ele vai guardar as duas passagens que teve com Valdeci, uma delas bem no começo da carreira de Marcelo. “Trabalhamos juntos no Jornal de Brasília depois, mais velhos e mais maduros. Valdeci era uma pessoa de muitas qualidades, de uma cordialidade e raciocínio rápido.” Marcelo destaca que o amigo, era um jornalista muito bom. “É uma perda muito significativa, deixou muitos amigos nas redações, a falta que ele vai fazer para minha geração de jornalistas, e ele era um nome bem conhecido, uma pessoa muito querida no meio”, finaliza.

O jornalista Jorge Eduardo, considera Valdeci Rodrigues uma figura ímpar em todos os sentidos. “Um cara único, jornalista com muitas fontes, um belíssimo conhecimento do Congresso Nacional, e por conta disso que na época, levamos ele para o Jornal de Brasília, que estava com uma equipe fortalecida na política e levamos ele para a reportagem”, conta.

Valdeci foi se destacando, ajudando no fechamento, e logo virou subeditor no JBr. Jorge Eduardo acrescenta, que além do excelente português, e de todas as qualidades dele como profissional, Valdeci era agregador. “Bom de viola e bom de bar, batia altos papos com todo mundo, facilitador da carreira dentro do JBr, e era um ponto de união com a equipe”, destaca. “Quando a gente vê um profissional desse quilate, dessa experiência, partir, a gente fica muito triste”. Jorge faz questão de dizer que Valdeci era uma pessoa muito especial, e que se costuma dizer que no cemitério está cheio de insubstituíveis, e que realmente, Valdeci Rodrigues é uma dessas pessoas insubstituíveis. “Um amigão”, completa.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado