Raphaella Sconetto
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Moradores do Lago Sul se reuniram na noite desta terça-feira (19) para discutir a falta de segurança após a desobstrução da orla do lago e possíveis medidas que a população da região pode tomar para tentar impedir os serviços da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). Na reunião, foi discutida a necessidade de uma nova associação de moradores do Lago Sul.
De acordo com o empresário e morador da QL 14 João Beze, 60 anos, ainda não decidido a criação de uma nova associação, mas ele afirmou que os moradores não estão contentes com as derrubadas. “Vamos aguardar os próximos desdobramentos. Ainda há muita divergência entre os moradores e o que deve ser feito”, contou Beze.
Conforme o secretário adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, toda a discussão sobre a desobstrução da orla do lago não é apenas com os moradores da região, mas, sim, com toda a população do Distrito Federal. Ele comentou ainda que as ações da Agefis estão com respaldo judicial, que foi determinado ainda no governo anterior. “A decisão judicial foi feita no governo anterior, tem um cronograma determinado pelo juiz”, esclareceu Pereira.
Beze acredita que a operação inaceitável, pois ele comprou o terreno e tem todos os documentos para comprovar. “Eu não fiz nada de errado, não estou invadindo área pública. Ali tem famílias e histórias”, ressaltou o empresário.
Roubo na casa do dono da Rede TV!
Na última semana, a casa do dono da Rede TV!, Amilcare Dallevo Júnior, localizada no conjunto 1 da QL 14 foi assaltada. Amilcare teve o carro, objetos pessoais e eletrônicos roubados, por volta das 16 horas de sábado.
Segundo o secretário adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, o caso do assalto à casa de Amilcare foi um caso isolado e que, mesmo assim, o governo junto com a Polícia Militar atuou rapidamente para prender os ladrões. “Em todo o ano passado, foram apenas nove ocorrências. O assalto na QL 14 foi um caso isolado”, relatou.
Próximas etapas
O secretário adjunto informou que, em breve, toda a população do Distrito Federal será chamada para discutir o que será feito na orla após as derrubadas e acrescentou que a segurança só será garantida com a ocupação da orla, com a construção de trilhas, implantação de postes de luzes etc, que será a próxima etapa da operação.
