O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu revisão da pena do ex-Policia Militar, Ronan Menezes do Rego assassino da
da namorada nessa sexta-feira (3).
Ronan foi condenado a 21 anos e 9 meses de reclusão, em regime inicial fechado, mais 2 meses e 7 dias de detenção pelo assassinato da ex-noiva Jessyka Laynara da Silva Souza e pela tentativa de assassinato do professor de Educação Física Pedro Henrique Torres. O julgamento teve início dia 29 ade abril e a sentença foi proferida na madrugada do dia 30.
Segundo os promotores de Justiça que atuaram no caso, houve uma omissão na valoração da pena do réu. Os jurados acolheram a circunstância que aumenta de 1/3 até a metade a pena quando o feminicídio é praticado na presença de descendente ou de ascendente da vítima.
“No caso de Jessyka, ela foi assassinada na frente da avó. Entretanto, o juiz não levou esse quesito em consideração na hora dar a pena do acusado”, aponta o MPDFT .
O Ministério Público ainda avalia se vai recorrer da sentença para aumentar a pena imposta.
Relembre o caso
Em 4 de maio de 2018, Jessyka estava em casa quando Ronan chegou armado, tomou o seu celular à força e foi embora. Minutos depois, ele retornou à residência e entrou com a chave da casa a que tinha acesso, atirou três vezes contra a jovem, sendo que o último disparo foi dado pelas costas.
A avó de Jéssyka presenciou toda a ação e saiu em busca de socorro, mas a vítima faleceu ainda no local do crime. Após matar a ex-noiva, Ronan ainda foi para a academia de ginástica que ela frequentava, e atirou contra Pedro Henrique da Silva Torres. Pedro sobreviveu ao disparo.