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Brasília

Ministério Público do DF pede revisão de pena de ex-PM que matou Jessyka Laynara

Arquivo Geral

04/05/2019 10h15

Divulgação

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu revisão da pena do ex-Policia Militar, Ronan Menezes do Rego assassino da
da namorada nessa sexta-feira (3).

Ronan foi condenado a 21 anos e 9 meses de reclusão, em regime inicial fechado, mais 2 meses e 7 dias de detenção pelo assassinato da ex-noiva Jessyka Laynara da Silva Souza e pela tentativa de assassinato do professor de Educação Física Pedro Henrique Torres. O julgamento teve início dia 29 ade abril e a sentença foi proferida na madrugada do dia 30.

Segundo os promotores de Justiça que atuaram no caso, houve uma omissão na valoração da pena do réu. Os jurados acolheram a circunstância que aumenta de 1/3 até a metade a pena quando o feminicídio é praticado na presença de descendente ou de ascendente da vítima.

“No caso de Jessyka, ela foi assassinada na frente da avó. Entretanto, o juiz não levou esse quesito em consideração na hora dar a pena do acusado”, aponta o MPDFT .

O Ministério Público ainda avalia se vai recorrer da sentença para aumentar a pena imposta.

Ronan e Jessyka

Relembre o caso

Em 4 de maio de 2018, Jessyka estava em casa quando Ronan chegou armado, tomou o seu celular à força e foi embora. Minutos depois, ele retornou à residência e entrou com a chave da casa a que tinha acesso, atirou três vezes contra a jovem, sendo que o último disparo foi dado pelas costas.

A avó de Jéssyka presenciou toda a ação e saiu em busca de socorro, mas a vítima faleceu ainda no local do crime. Após matar a ex-noiva, Ronan ainda foi para a academia de ginástica que ela frequentava, e atirou contra Pedro Henrique da Silva Torres. Pedro sobreviveu ao disparo.

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