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Brasília

Mesmo sem as mãos, Breiner trabalha, pinta e fará sua primeira exposição

Arquivo Geral

08/03/2012 8h21

Leonardo Silva
leonardo.silva@jornaldebrasilia.com.br

 

 

Força de vontade, persistência e muita dedicação marcam o dia a dia do brasiliense Breiner Silvestre. Desde criança ele se interessava por desenho e pintura. Na infância, usava lápis de cor e tintas e sua habilidade para desenhar fez com que o menino se destacasse entre os amigos no colégio.

 

Mesmo tendo essas habilidades, nem tudo foi fácil, pois Breiner não possui as mãos, uma deficiência congênita que não o impede de realizar seus sonhos. Hoje, aos 30 anos, Breiner faz um balanço positivo de sua trajetória de vida e afirma que os obstáculos, na verdade, foram motivos de superação. Servidor público, casado e pai, nas horas vagas ele se dedica à pintura. Usando os braços para manusear os pincéis, ele retrata imagens reais e imaginárias e se prepara para sua primeira exposição como artista plástico.

 

Breiner é o caçula de quatro irmãos e, quando sua mãe estava grávida dele, não tinha noção que o filho teria qualquer problema de formação. Quando ele nasceu, imaginou que enfrentaria muitas dificuldades por não ter as mãos, mas, aos poucos isso foi sendo desmistificado. Franscielle Silvestre, irmã de Breiner, conta que muitos duvidavam que ele teria uma vida normal. “Minha mãe dizia que muita gente acreditava que ele era castigo, que ele não conseguiria fazer muitas coisas. Mas com o passar dos anos, fomos percebendo que ele mesmo se virava sozinho”, relata.

 

A deficiência, que poderia se transformar em uma barreira, nunca foi, de fato, um problema. Pelo menos para a família e para Breiner. “Passei por situações que, claro, em alguns momentos, me deixaram tristes. Mas tudo me dava mais força de vontade para provar pra mim mesmo do que eu sou capaz”, ressalta.

 

 Leia mais na edição impressa desta quinta-feira (08) do Jornal de Brasília.

 

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