<i>Peladeiros</i> ganham arena moderna

A comunidade esportiva do Paranoá e Itapoã ganhou, nesta quarta-feira (9), o primeiro campo de grama sintética da região. A arena será palco de partidas e campeonatos organizados pela associação de moradores e ligas de futebol das duas cidades. Localizado em um ponto estratégico, às margens da DF 001, dividindo as duas cidades, o campo tem medida semioficial (45m x 60m), iluminação, alambrado e uma arquibancada. A obra custou R$ 842 mil. A iluminação, que ficou por conta da CEB, foi R$ 74 mil.

A instalação dos campos faz parte da política adotada pelo GDF para levar esporte e lazer às comunidades carentes. Secretaria de Esportes e a Novacap trabalham em conjunto para instalar os equipamentos públicos, que ficarão à disposição da comunidade e terão gestão compartilhada entre administrações regionais e associações comunitárias. Ao todo serão construídos 30 campos até o fim de 2010. 

Noventa times de futebol de várias categorias das duas cidades serão beneficiados com o novo campo. O presidente da Associação de Moradores do Paranoá, Francisco Alves, diz que a construção do espaço é uma reivindicação antiga dos moradores. “O esporte amador ganhou mais espaço e a qualidade de vida da comunidade vai aumentar”, constatou Alves.
 
João Francisco da Silva, 34, jogador do time de veteranos do Paranoá, ficou animado com o novo campo. Ele foi um dos primeiros a estrear o novo espaço. “É bonito demais. Não tem quem não queira bater uma pelada em uma grama dessa. Agora a coisa tá ficando boa”, disse o peladeiro, acostumado a treinar nos sete campos de várzea e terra da cidade. 

O incentivo não termina aí. Segundo o secretário adjunto de Esporte, Herbert Feliz, a secretaria investe nos campeonatos amadores para que os atletas possam praticá-los cada vez mais. Ao longo do ano, a secretaria bancou as despesas com arbitragem em diversos campeonatos e modalidades no DF.
 
Na próxima semana, o GDF deverá se reunir com as lideranças de várias cidades para fechar o cronograma de tabelas do próximo ano. “Nós investimos na arbitragem e temos a contrapartida deles com a execução de projetos sociais e de estímulo ao esporte”, explica Felix.