Os auditores do Tribunal de Contas do DF (TCDF) estão passando por um treinamento específico para avaliar o asfalto nas vias do DF. Hoje, às 9h, eles vão utilizar um laboratório instalado num caminhão que retira amostras da pavimentação e realiza testes in loco. Na aula prática, os auditores vão examinar a qualidade do asfalto novo aplicado na L2 Norte.
Esse laboratório-móvel – que examina se a pavimentação asfáltica está de acordo com as normas técnicas e com o projeto das obras rodoviárias – deve ser utilizado na Auditoria de Regularidade sobre o Programa Asfalto Novo, etapas 1 e 2. Cedido pelo TC do Estado de Goiás por meio de uma parceria com o TCDF, o equipamento vai ajudar a inspecionar a nova pavimentação de várias vias urbanas do Plano Piloto e das regiões administrativas.
Laboratório-móvel
Instalado em um caminhão tipo baú, o laboratório-móvel analisa amostras de solo e da capa asfáltica da via, extraídas por meio de sonda rotativa. A partir do material é possível descobrir, por exemplo, a umidade e a compactação do material. Quanto melhor a compactação, mais durável é o pavimento.
Com as amostras é determinado o teor de ligante existente no pavimento (a quantidade de cimento asfáltico de petróleo que confere a coesão entre os componentes da massa asfáltica). Com esse exame, é possível saber se o percentual aplicado na mistura corresponde à taxa definida no projeto original da obra e se obedece à quantidade prevista nas normas técnicas. Se for menor, pode configurar superfaturamento e comprometer a qualidade da obra.
Testes simples podem obter ainda a espessura da capa asfáltica e o grau de compactação da mistura. Diferenças entre as medidas obtidas em campo e as quantidades projetadas podem representar impactos financeiros.