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Brasília

Jornalismo se despede de Badu

O velório será na capela 5 do Cemítério Campo da Esperanção, de 12 às 17h

Marcus Eduardo Pereira

20/09/2019 5h27

Rudolfo Lago
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Hoje, provavelmente Eduardo Sérgio Hermano Balduíno se despedirá dos amigos vestindo branco. Há anos, era essa a cor da roupa de Badu, como era bem mais conhecido, às sextas-feiras, desde que o goiano de 67 anos voltou de uma temporada de trabalho na Bahia e adotou o umbandismo como religião.

A roupa branca combinava perfeitamente com o vasto bigode igualmente branco e o sorriso sempre fácil com que brindava a todos os amigos. Era com o mesmo bom humor que Badu lutava desde o início do ano com um agressivo câncer no cérebro. Chegou a ser operado, buscava a recuperação, quando foi novamente internado no Hospital de Base esta semana. Voltara o tumor no cérebro e se espalhara por outras regiões. Badu faleceu na manhã de ontem.

“Era um cara de uma gargalhada enorme, contagiante”, recorda seu amigo, o jornalista Luís Natal. “Vinha enfrentando com coragem a doença. Falei com ele a última vez no sábado, quando ele me informou que estava sendo internado novamente”.

Carreira

Badu tem longa passagem por veículos de imprensa do Distrito Federal e por cargos de assessoria. Trabalhou no Jornal de Brasília e no Correio Braziliense. Fez parte da assessoria de comunicação de Cristovam Buarque no Governo do Distrito Federal. Integrou também a equipe do ex-presidente Michel Temer. Badu era solteiro e deixou dois filhos.
O velório será na capela 5 do Cemítério Campo da Esperanção, de 12 às 17h.

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