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Brasília

Inflação no DF está abaixo da média nacional, mas permanece preocupante

Com maior inflação em julho, as cidades de Rio Branco (AC), Campo Grande (MS) e Curitiba (PR) ocupam o topo da lista

Lucas Neiva

10/08/2021 18h50

Foto: Reprodução

De acordo com a pesquisadora Jessica Milker, responsável pelo levantamento, o setor de transportes foi o principal responsável pela alta na inflação no último mês. “Muito por conta do aumento do preço dos combustíveis, que foi influenciado pelo aumento no preço da gasolina. (…) Tivemos também o destaque no aumento do preço das passagens aéreas, que sofreu uma grande variação e ajudou [no aumento] da pressão inflacionária”, explica.

Outro setor que exerceu forte impacto nos preços no último mês foi o de produção e distribuição de energia elétrica. “No mês de julho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste no valor da bandeira tarifária. (…) A gente saiu de uma cobrança adicional de pouco mais de R$6 para cada 100Kw/h para mais de R$9 por 100Kw/h”, aponta a pesquisadora.

Jessica alerta que, diante das recentes dificuldades enfrentadas pelo setor energético, a tendência é de que o preço da energia permaneça subindo no mês de agosto. “Cada vez ficam mais fortes os indícios de que o fenômeno climático La Niña se mantenha em 2022. (…) Ele altera justamente o regime hídrico das regiões centro-oeste e sudeste, que são onde estão as maiores hidrelétricas. Isso vai acabar afetando também a percepção da inflação na energia elétrica residencial”.

Enquanto o Brasil encerrou o mês de julho com um índice inflacionário de 8,99%, o DF fechou em 7,73% de acordo com o último levantamento feito pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A pesquisa também demonstrou que Brasília foi a 15ª capital

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