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Brasília

Índice de transmissão segue caindo no DF

Entretanto, ontem foram notificas mais 315 pessoas infectadas pela covid-19 e a capital tem 10.791 mortes em decorrência do novo coronavírus

Vítor Mendonça

24/10/2021 18h59

Foto: Governo de SC

Permanece em exponencial queda o fator do índice de reprodução R(t) do novo coronavírus, segundo atualização de boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF). Ontem, a taxa atingiu nível em 0,80. O valor é um dos mais baixos desde setembro deste ano. Porém, a baixa não demonstra abertura para um relaxamento das medidas de contenção à proliferação do vírus.

Quando o nível é igual ou maior que 1, significa que as contaminações da doença na cidade podem se tornar críticas e a pandemia tende a avançar. Abaixo desse patamar, a pandemia tende a diminuir. Na estatística atual, 100 pessoas podem transmitir o vírus para outros 80 indivíduos e, neste cenário, as contaminações tendem a cair.

No DF, 513.506 indivíduos já foram infectados, cerca de um sexto da população. Atualmente, 4.391 cidadãos estão com o vírus ativo no corpo e identificou-se que 315 novas pessoas contraíram o vírus pandêmico nas últimas 24h entre sábado (23) e ontem.

No mesmo período, não houve mortes pela covid-19. A SES, no entanto, notificou que houve quatro novos óbitos no sábado (23), sendo, portanto, cinco vítimas nesta data. Houve outra morte notificada que aconteceu em 14 de setembro deste ano. Assim, o DF chegou à marca de 10.791 óbitos em decorrência da doença desde o início da proliferação do vírus em março do ano passado. Segundo informações do Boletim Epidemiológico da pasta, os óbitos por covid-19 representam cerca de 2,1% do total de casos.

Os óbitos notificados ontem foram de dois homens e duas mulheres, todos idosos, de idades variantes entre 60 e 69 anos (2) e 80 ou mais (3). Eles residiam nas Regiões Administrativas de Brazlândia, Lago Norte, Plano Piloto e Taguatinga (2). Eles estavam internados nos Hospitais de Campanha de Ceilândia e do Autódromo, além dos Regionais de Ceilândia, Santa Maria e Universitário de Brasília (Asa Norte).

Um não possuía doenças agravantes para a fatalidade, mas outros quatro tiveram complicações geradas pelo novo coronavírus por comorbidades. As vítimas enfrentavam problemas de nefropatia (doenças nos rins) (1), distúrbios metabólicos (1), pneumopatia (doenças nos pulmões) (1), cardiopatia (2), e outros três não especificados em relatório emitido pela Secretaria de Saúde do DF.

O registro de morte ocorrido no sábado (23) foi de uma mulher idosa de idade entre 70 e 79 anos. Ela era de Planaltina e estava internada no Hospital de Campanha do Autódromo. Problemas anteriores de cardiopatia agravaram as complicações do novo coronavírus.

São, ao todo, 9.849 mortes de pessoas residentes na capital e 810 vindas do estado vizinho, Goiás. Os outros 132 óbitos eram de outros estados da Federação – um do Acre, um de Alagoas, dois do Amapá, trinta do Amazonas, dezessete da Bahia, um do Ceará, um do Espírito Santo, três do Maranhão, sete do Mato Grosso, um do Mato Grosso do Sul, quarenta e dois de Minas Gerais, um do Piauí, quatro do Rio de Janeiro, quatro de Rondônia, sete de Roraima, um de Santa Catarina, cinco de São Paulo e quatro de Tocantins.

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