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Brasília

Ibaneis se mantém contra comprovante de vacinação em escolas

A pouco mais de um mês para o início do ano letivo, o governador do DF reforça sua opinião

Redação Jornal de Brasília

11/01/2022 18h20

Foto: Divulgação

Elisa Costa
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A volta às aulas na rede pública de Brasília acontece no dia 14 de fevereiro, e de acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), será 100% presencial e sem a necessidade do comprovante de vacinação. Nessa terça-feira (11), o governador Ibaneis Rocha reforçou à reportagem do Jornal de Brasília que se mantém contra a apresentação do documento.

Mesmo de férias, Ibaneis deixou clara sua opinião após a realização de uma reunião do governador em exercício, Paco Britto, com autoridades da Saúde e da Educação para discutir e organizar os últimos detalhes sobre o retorno às aulas no DF. A reportagem ainda aguarda mais informações sobre essa reunião.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) a maior parte dos professores já estão imunizados e preparados para o retorno presencial. A pasta não deu indicativo de novas medidas restritivas a serem seguidas, por isso, para a proteção das crianças e funcionários das escolas, as medidas devem ser as mesmas: uso de máscara e álcool em gel.

Segundo o calendário oficial do ano letivo de 2022, as aulas terminam no dia 23 de dezembro, sendo 200 dias obrigatórios de estudo. As férias estão planejadas para o período entre 12 e 28 de julho.

Matrículas nas escolas públicas

Segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal, não há motivos para adiar as aulas, mesmo após o grande aumento de casos de covid e influenza decorrentes das festas de final de ano: “Estamos a mais de um mês da data prevista para a volta às aulas. Então, com o conhecimento que a ciência e as autoridades de saúde nos propiciam hoje, não há razão para mudar o calendário”, frisou.

Para o ano letivo de 2022, são esperados 26 mil novos alunos. Em 2020, foram realizados 31.974 cadastros para a rede pública, já este ano, esse número sofreu uma queda de 12,7%, e contabilizou 26.528 inscrições. De acordo com a Secretaria de Educação do Distrito Federal, a evasão escolar aumentou durante os dois últimos anos por conta da pandemia, que desmotivou os jovens a voltarem para as escolas por diversos motivos, entre eles, o medo da contaminação por covid-19 e a adesão ao sistema virtual de ensino.

Mesmo sem números exatos sobre a evasão escolar, a pasta constatou que a maior baixa aconteceu no ensino médio, porque com o grande número de pessoas desempregadas, muitos jovens largaram os estudos para procurar um emprego, a fim de ajudar a família no incremento de renda.

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