Alex Brito Alves da Cruz, procurado por cometer um duplo feminicídio e estupro na cidade de Luziânia (GO), foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (15/05) no Recanto das Emas. A suspeita é de que Alex tenha sido morto por arma de fogo. Ele teria assassinado a esposa, a sogra e estuprado a enteada de apenas 10 anos.
Por volta das 10h30 desta quinta-feira, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) encontrou o foragido no interior de uma residência, na quadra 802. Segundo informações da PM, o corpo apresentava marcas de disparos de arma de fogo. Na mesma residência, os policiais encontraram a motocicleta utilizada por Alex para fugir do crime. Embaixo do banco, também foi encontrada uma faca.

Ainda não há informações se houve um homicídio ou se Alex teria tirado a própria vida. As circunstâncias do caso seguem sob investigação da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).
Na madrugada de quarta-feira (14/05), Alex se tornou o principal suspeito de assassinar brutalmente a companheira Andreia de Araújo Marinho, 41 anos, e a mãe dela, Maria José de Araújo Marinho, 65. Ele também teria mantido em cárcere, dopado e estuprado a enteada de apenas 10 anos.
De acordo com informações policiais, a esposa e a sogra de Alex foram encontradas amarradas com cordas e possuíam sinais de enforcamento. As vítimas estavam dentro da casa da família no Parque Estrela Dalva IV. A filha de Andreia foi localizada pelos policiais em estado de choque, ainda dopada, trancada em um dos quartos da residência.
A Polícia Militar de Goiás (PMGO) foi acionada pelo padrasto do autor, após Alex ter confessado o crime a ele. O criminoso possuía antecedentes por homicídio e era monitorado por meio de uma tornozeleira eletrônica, que foi rompida por ele, antes de cometer os feminicídios e o estupro. No momento em que tirou a tornozeleira, ele teria dito a um primo de Andreia, que seria preso novamente por conta de outro crime.
Andreia e Alex estavam juntos há menos de um ano, e há alguns meses a mulher teria chamado a mãe, que vivia em Minas Gerais, para ajudar nos cuidados com a neta. A criança, que ainda não foi informada sobre a morte da mãe e da avó, segue sob cuidados médicos e psicológicos, com acompanhamento do Conselho Tutelar.